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Escrito pela Alê Félix
11, março, 2005
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Não agüento mais sonhar com o fim e com o começo da vida na Terra. Todo mundo que eu conheço – quando lembra – sonha com coisas normais. E eu só sonho com essas aberrações repetitivas: ou são explicações sobre como viemos parar aqui ou sobre como iremos sair. Pior é que eu acordo de um jeito que parece que fui abduzida. Tô começando a encanar que há um chip no meu cérebro… É deve ser isso. E o chip deve ter um portal para um Holodeck… É deve ser isso. Mas, se há um portal para um Holodeck na minha cabeça, por que eu não sonho que estou voando sobre o oceano pacífico, rindo com o Bob e a Rita Marley, fofocando com a Maria Madalena, jogando gamão com a Cleópatra, caindo na gandaia com a Leila Diniz e o Tim Maia, paquerando o Che ou sendo seduzida pelo Vincent D’Onofrio? Por que meus sonhos precisam ser revelações divinas e não festas carnais? É abdução, só pode ser… Eu querendo os olhares do Vincent e algum ET me querendo. Abdução estúpida! Se eles (os verdinhos) acham que eu vou voltar a escrever nesse blog e, ainda por cima, sobre os absurdos que eles andam me pedindo, estão muito enganados. Não vou passar por louca nem que a vaca tussa.



Escrito pela Alê Félix
10, março, 2005
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Como é que alguém ainda paga pra assistir filme nacional? Como é que eu ainda pago? Acabei de assistir Cazuza. Eu sabia que ia odiar. A história de nenhum homem deveria ser contada pela sua mãe. Aí era só juntar esse pecado, mais os dedos da panelinha cinematográfica nacional e esperar pelo enjôo que esse nosso cinema me causa.
Cazuza deve ter se revirado no túmulo, tadinho… Mas certamente teve uma ereção com a atuação do Daniel de Oliveira. Garoto competente. Pena que nasceu no Brasil.
Mais Respostas:
Dornelles, tá louco? Imagina! O Barão sem ele perdeu o brilho. O mimado era um cara especial, que fazia diferença no cenário musical. Não dá pra gente negar isso. Sobre a saudade, tá louco mesmo. Tirando maridon, o Henrique e a minha alma gêmea gaúcha , você é a única pessoa do planeta que eu ainda converso. Tá reclamando de quê? 🙂 Só porque eu ando mais bicho do mato do que de costume? Brincadeira. Muito bonitinho, viu? Principalmente vindo de você e do seu coração que não declama.
Poliana, penso exatamente como você. Toda critica é pessoal. E graças a deus que é, né? Acho que são essas discordancias que fazem a gente procurar nossa turma, nosso caminho, nossas coisas. Isso é bom. Só fica ruim quando gera prenconceito. Mas enfim, sempre gera. É da gente brigar por besteira.
Adriano, é assim mesmo que funciona. E em todos os lugares. O mercado editorial é assim, o musical e por aí vai. E certamente é assim no mundo inteiro. Essa mania de proteger e beneficiar as pessoas próximas é da gente também. Mais uma merda humana. Sobre a sua saudade, achei ela tão bonitinha. Deu até um solavanco… Obrigada por ele (o solavanco). Eu ando precisando. 😉 Ah! Vou assistir o moço que copiava. Só porque foi vc e a Prodígia que mandaram.
Lis, melhorando eu não sei. O momento é outro, a cabeça é outra. Está diferente. Eu me divirto com os filmes antigos brasileiros. Os atores, os dialogos, a falta de noção… rs É tudo muito engraçado.
Prodígia, também achei uma coisa medonha aquela parte do “tocado pela AIDS”. Mas, mudando de pato pra ganso, que bom que gostou do Balde de Gelo e do oi que eu pude mandar. 😉
Bianca, não sei. Acho que real alí, nem a pegação. Acho que era mais forte o babado. Como a gente especula, né? 🙂
Ananda, eu também queria fazer isso mais vezes. Quer dizer, não sei se queria de verdade. Se eu quisesse era só fazer. Tempo a gente arranja, né? E falta de tempo é a desculpa ( nem tão desculpa) que eu costumo dar para me manter afastada. Eu não sei o que acontece… Eu evito. Morro de vontade de conhecer algumas pessoas por aqui, de papear, mas deixo elas passarem como se eu nem as tivesse visto. É esquisito e horroroso da minha parte. Eu sei que ignorar parece frescura, arrogância e essas coisas todas que a gente acha de gente metida a besta. Mas não sei que bicho me dá. Juro que não sei. Vou cuidar disso um dia. Juro. Só espero que não seja tarde demais. 🙁
Respostas aos comentários:
Letícia querida, eu também acho o Brasil um país geograficamente lindo, adoro morar aqui e isto não tem nada a ver com o que eu penso sobre o cinema nacional. Quando eu digo que é uma pena o Daniel de Oliveira ser brasileiro me refiro a ter que ser ator em uma indústria que, a meu ver, é ruim e tem poucas chances de, a médio prazo, mudar. Pra melhorar seria necessário renovar os bastidores o que acho difícil de acontecer tão cedo. Você tem razão quando diz que a história do Cazuza tinha mesmo que ser contada, mas acredite, quem conhecer só o Cazuza do filme vai achá-lo um pé no saco.
Zé, não vi Narradores de Javé, vi Domésticas e nem lembro direito. Se fosse bom eu lembraria. Excelente, até hoje, só Cidade de Deus.
Mani, a questão não é se o filme é americano, francês ou brasileiro. É obvio que existem produções boas e ruins em todo lugar. O que é foda de aguentar é ver sempre os mesmos caras fazendo cineminha pra brasileiro ver. É uma panela que se acha do caralho e nos condena a contemplar um trabalho que vai do ruim ao medíocre. E os problemas se repetem. Existe uma incapacidade de evolução inacreditável nessas pessoas. É só triste no final das contas.
Little, manda seu pai parar de viadagem e deixar você assistir o filme que quiser. 🙂
Sobre a saga, eu devo terminá-la nos próximos meses. Por enquanto não dá. Minha vida tá mais enrolada do que o meu intestino.
Néri querida, acho que a sua interpretação não fez jus ao seu QI de 140. Releia o post e você verá que minha crítica se refere à indústria cinematográfica e não ao país como um todo.
E cuidado com essa história de orgulho brasileiro. Primeiro porque todo orgulho é imbecil, segundo porque existe uma realidade por trás do que a mídia nos ensina a consumir que, um dia, te entristecerá tanto quanto as pessoas que você acredita admirar.
Fla, ouça as canções dele, preste atenção nas letras. Não vou rever Domésticas. Lembro que era engraçadinho e isso não vale uma segunda locação. 🙂 Tô com saudade de você. Espero que a vida esteja boa. 😉



Escrito pela Alê Félix
6, março, 2005
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A tristeza é senhora,
Desde que o samba é samba é assim
A lágrima clara sobre a pele escura,
a noite e a chuva que cai lá fora
Solidão apavora,
tudo demorando em ser tão ruim
Mas alguma coisa acontece,
no quando agora em mim
Cantando eu mando a tristeza embora
O samba ainda vai nascer,
O samba ainda não chegou
O samba não vai morrer,
veja o dia ainda não raiou
O samba é o pai do prazer,
o samba é o filho da dor
O grande poder transformador
Caetano Veloso
Minha mãe está bem, já saiu do hospital e está sob os cuidados e descuidados lá de casa. Ela vai ficar bem. Thanks. 😉



Escrito pela Alê Félix
18, fevereiro, 2005
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Solidariedade criativa. Clique aqui.



Escrito pela Alê Félix
16, fevereiro, 2005
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Pelo terceiro ano consecutivo, o Dolls.Com.Br entra para o Top 10 do Ibest. Eu, a Lia e todas as meninas e meninos que contribuem com o site, agradecemos.



Escrito pela Alê Félix
16, fevereiro, 2005
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Trabalho, trabalho, fuga. Rupturas, mudanças, silêncio. Escritório, luz, escuridão. Outro lugar, busca, dúvidas. Mãe no CTI, instabilidade, UTI. Família, família, juntos. Carnaval, ruas vazias, hospital. Preocupação, medo, fragilidade. Tempo, vida, desperdícios. Começo, falta de coerência, esperança. Deus, universos, imensidão. Pequenez. Hora, hoje, caos. Será que nessa vida é permitido trocar o presente? Vontade de dormir e acordar no ano que vem.



Escrito pela Alê Félix
8, fevereiro, 2005
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Escrito pela Alê Félix
28, janeiro, 2005
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