Os clientes chegam reclamando da vida, pagam pra levar sermão e ainda voltam sempre. Os sócios colocam tudo o que compram (carros, imóveis, o diabo a quatro…) no nome da empresa, são isentados das garras do leão, se divertem em nome de Deus e ainda bancam os pobres coitados alegando que não possuem bulhufas em seus nomes.
É um setor que produz um lucro tão cármico que nem o governo quer saber dele.
Único estabelecimento comercial que consegue ganhar de aniversário mais de cinco milhões em dinheiro vivo sem oferecer bolo e muito menos bolinhas de queijo.
É ou não é o melhor negócio que alguém pode abrir? Se eu não tivesse medo de carma também abriria uma. Como poderia chamá-la? Igreja Beijando o Cu de Hank? Hum, ruim… Meio forte, eu teria que pronunciar a palavra “cu” sem mais nem menos por aí, ainda mais em nome de Hank. Mas pense você num nome melhor e me convide pra ser sócia, ok? Quem sabe um dia eu deixo de ser uma santa pecadora, assuma meu lado “Alessandra Malandra” e aceito a sua proposta? 😉

Sobre o “cu de Hank”, taí:

BEIJANDO O CU DE HANK
por Rev. Jim Huber

Hoje de manhã bateram à minha porta. Ao atender, eu me deparei com um casal muito bem vestido. O homem falou primeiro:
John:
– Olá! Eu sou John e esta é Mary.
Mary:
– Olá! Nós estamos aqui para convidar você para beijar o cu de Hank conosco.
Eu:
– Como?! Do que vocês estão falando? Quem é esse Hank e por que eu iria querer beijar o cu dele?
John:
– Se você beijar o cu do Hank ele vai dar a você um milhão de dólares. Se você não beijar ele vai foder com você.
Eu:
– Que? Isto é algum tipo bizarro de chantagem?
John:
– Hank é um filantropo bilionário. Hank construiu esta cidade. Ele é o dono dela. Ele pode fazer tudo o que quiser e o que ele quer é dar a você um milhão de dólares mas ele não pode fazer isso enquanto você não beijar o cu dele.
Eu:
– Isto não faz sentido. Por que…
Mary:
– Quem é você para questionar o presente de Hank? Você não quer um milhão de dólares? Não é um preço suficiente por um pequeno beijo no cu?
Eu:
– Bem talvez, se for verdade, mas…
John:
– Então venha beijar o cu de Hank conosco.
Eu:
– Você beija o cu de Hank freqüentemente?
Mary:
– Oh sim, o tempo todo…
Eu:
– E ele lhe deu um milhão de dólares?
John:
– Bem… não… você não pega o dinheiro de fato enquanto não deixar a cidade.
Eu:
– Então por que você não sai da cidade agora?
Mary:
– Você não pode partir até Hank lhe dizer que deve ir senão você não ganha o dinheiro e ele fode contigo.
Eu:
– Você conhece alguém que beijou o cu de Hank, saiu da cidade e ganhou o milhão de dólares?
John:
– Minha mãe beijou o cu de Hank durante anos. Ela deixou cidade ano passado, e eu tenho certeza que ela ganhou o dinheiro.
Eu:
– Você não falou com ela desde então?
John:
– Claro que não! Hank não permite.
Eu:
– Então por que você acha que ele realmente lhe dará o dinheiro se você nunca falou com alguém que ganhou o dinheiro?
Mary:
– Bem, ele lhe dá um pouco antes de você ir. Talvez você ganhe um aumento, talvez você ganhe um pequeno prêmio na loteria, talvez você ache uma nota de vinte dólares na rua.
Eu:
– O que é que isso tem a ver com Hank?
John:
– Hank tem certas “conexões”.
Eu:
– Desculpem, mas isto parece algum tipo de brincadeira maluca.
John:
– Mas são um milhão de dólares! Você não vai arriscar, vai? E lembre-se: se você não beijar o cu de Hank ele vai te foder.
Eu:
– Talvez se eu pudesse ver Hank, falar com ele, obter os detalhes diretamente dele…
Mary:
– Ninguém vê Hank, ninguém fala com Hank.
Eu:
– Então como você beija o cu dele?
John:
– Às vezes nós apenas sopramos um beijo para ele e pensamos em seu cu. Outras nós beijamos o cu de Karl, e ele passa adiante.
Eu:
– Quem é Karl???
Mary:
– Um amigo nosso. Ele é o que nos ensinou tudo sobre beijar o cu de Hank. E tudo que nós tivemos que fazer foi levá-lo para jantar fora algumas vezes.
Eu:
– E vocês simplesmente aceitaram a palavra dele quando ele disse que havia um Hank, que Hank queria que vocês beijassem o cu dele, e que esse Hank os recompensaria?
John:
– Oh, não! Karl tem uma carta que ele obteve de Hank há alguns anos explicando a coisa toda. Aqui está uma cópia; veja você mesmo.
Karl
1. Beije o cu de Hank e ele lhe dará um milhão de dólares quando você deixar a cidade.
2. Beba com moderação.
3. Foda com as pessoas que não são como você.
4. Coma direito.
5. Hank em pessoa ditou esta lista.
6. A lua é feita de queijo verde.
7. Tudo que Hank diz é certo.
8. Lave suas mãos depois de ir ao banheiro.
9. Não beba álcool.
10. Coma suas salsicha com pães, sem qualquer condimento.
11. Beije o cu de Hank ou ele foderá com você.
Eu:
– Isto está escrito num papel timbrado de Karl!
Mary:
– Hank estava sem papel.
Eu:
– Eu tenho uma suspeita de que, se nós conferíssemos, nós descobriríamos que esta letra é de Karl.
John:
– Claro, Hank ditou isto.
Eu:
– Eu pensei que você tivesse dito que ninguém consegue ver Hank?
Mary:
– Não agora, mas anos atrás ele falou com algumas pessoas.
Eu:
– Eu pensei que você tivesse dito que ele era um filantropo. Que tipo de filantropo fode com as pessoas só porque elas são diferentes?
Mary:
– É o que Hank quer, e Hank está sempre certo.
Eu:
– Por que você acha isto?
Mary:
– O artigo 7 diz: “Tudo o que Hank diz é certo”. Isso é o bastante para mim!
Eu:
– Talvez seu amigo Karl tenha feito a coisa toda.
John:
– De jeito nenhum! O Artigo 5 diz: “Hank em pessoa ditou esta lista”. ‘ Além disso o artigo 2 diz “beba com moderação”, o artigo 4 diz “coma direito”, e o artigo 8 diz “lave suas mãos depois de ir ao banheiro”. Todo mundo sabe que essas coisas são corretas, então o resto deve ser verdade também “.
Eu:
– Mas o 9 diz “não beba álcool”, o que contradiz o artigo 2, e o 6 diz “a lua é feita de queijo verde”, que está óbviamente errado.
John:
– Não há nenhuma contradição entre o 9 e o 2. O 9 apenas esclarece o 2. E, sobre o 6, você nunca esteve na lua, assim você não pode dizer com certeza.
Eu:
– Os cientistas têm afirmado categoricamente que a lua é feita de pedra…
Mary:
– Mas eles não sabem se a pedra veio da Terra ou do espaço sideral, então ela pode facilmente ser queijo verde.
Eu:
– Eu realmente não sou um perito mas eu acho que a teoria de que a Lua veio da Terra foi descartada. Além disso não saber de onde a pedra veio não faz dela queijo.
John:
– Aha! Você acabou de admitir que os cientistas cometem enganos, mas nós sabemos que Hank sempre tem razão!
Eu:
– “Sabemos”?
Mary:
– Claro que sabemos. O artigo 5 diz isso.
Eu:
– Você está dizendo que Hank está sempre certo porque a lista diz isso, que a lista está certa porque Hank a ditou e nós sabemos que Hank ditou isto porque a lista assim o diz. Isso é lógica circular, é como dizer que “Hank está certo porque ele diz que ele está certo”.
John:
– Agora você está entendendo! É gratificante ver alguém chegando ao modo de pensar de Hank.
Eu:
– Mas… oh, não importa. Como é o negócio com salsichas?
(Mary se ruboriza)
John:
– Salsichas com pães e sem nenhum condimento. É o modo de Hank. Qualquer outra maneira está errada.
Eu:
– E seu eu não tiver pão?
John:
– Sem pão, sem salsicha. Salsicha sem pão é errado.
Eu:
– Sem catchup? Sem mostarda?
(Mary aparenta estar realmente chocada)
John (gritando):
Não precisa usar esse vocabulário! Condimentos de qualquer tipo são errados!
Eu:
– Então uma porção grande de chucrute com algumas salsichas picadas estaria fora de questão?
Mary (colocando os dedos nos ouvidos):
– Eu não estou ouvindo isto… La la la, la la, la! La la la, la la, la!
John:
– Isso é repugnante. Só um anormal comeria…
Eu:
– É bom! Eu sempre como.
(Mary desmaia)
John amparando Mary:
– Bem, se eu soubesse que você era um desses eu não teria perdido meu tempo aqui. Quando Hank foder você eu estarei lá, contando o meu dinheiro e rindo. Eu beijarei o cu de Hank por você, seu comedor-de-salsichas-picadas-sem-pão!.
(Com isto, John arrastou Mary para o seu carro e ambos foram embora)



Escrito pela Alê Félix
11, julho, 2005
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Definitivamente o inverno faz mal para o meu cérebro. Aluguei doze DVDs e só tenho amanhã pra ver todos. Por que diabos eu vou a locadora sozinha? Eu devia ser proibida de sair de casa nos dias frios. Compulsão, indecisão e blusas de lã não fazem bem à minha conta bancária. Ainda sai de lá com um raio de um ticket (caríssimo!) que dá direito a não sei quantas mil locações… Tô até agora sem saber como vou fazer pra devolver esse negócio. Com tantas locadoras do lado de casa eu invento de comprar um vale filmes em outro bairro.
Por enquanto, valeu pela escolha do Super Size Me. E, não fosse a curiosidade para os extras, eu não teria visto a experiência monstra que eles fizeram deixando, durante várias semanas, alguns dos lanches do Mc Donald’s apodrecerem. O curioso é que, o que me matou de nojo, não foram as crostas de mofo dos lanches, mas, sim, as batatas terem ficado intactas durante todo o processo. Nunca mais como aquilo.
Aliás, ando super saudável. Adoro essas fases. Fico com o maior orgulho do meu carrinho de compras no supermercado. Olho até para os lados fazendo cara de “A-há! Vejam os meus brócolis! Eu sou gorducha, mas não como (mais) chocolates! Vejam minhas cenouras sem agrotóxicos! Meu frango sem anabolizantes! Meu sal marinho! Carrinho engana trouxa é a $%#@, seus comedores de enlatados!”. Vai durar… Dessa vez eu sei que vai. Principalmente depois do Super Size Me. Ele, aliás, é muito bom pra se ter em casa e assistir sempre que der a louca de comer porcaria.
Dos doze filmes, também vi Closer. Eu gostei um pouquinho. Só um pouquinho. Se tivesse com sono talvez tivesse dormido. Eu li vários comentários sobre ele em alguns blogs e estava curiosa para assisti-lo. Foi interessante ler os comentários e ver o filme. Os dois juntos. O filme, por si só, não me disse nada de novo, nada que eu nunca tenha pensado, sentido, imaginado ou coisa parecida. Mas eu adoro ver como as pessoas têm tanta fé na castração e tão pouca fé em suas paixões. Então, valeu a pena.
Bom, agora eu vou dormir porque amanhã tenho dez filmes e um chat as nove da noite me esperando. Até.



Escrito pela Alê Félix
9, julho, 2005
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Para participar, basta aparecer por aqui no DOMINGO, após as NOVE DA NOITE (mais cedo impossível) e clicar no link que eu disponibilizarei para o chat. Não tem segredo.
Criei um MSN para o povo que pediu para ser avisado quando estiver on-line. Taí:

chatdaale@hotmail.com

Beijo e até domingo!



Escrito pela Alê Félix
7, julho, 2005
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Toda vez que eu invento de procurar algum post nos arquivos desse blog, acabo encontrando a mesma quantidade de erros que encontro quando olho para o meu passado. E me envergonho de cada pedaço escrito sem cuidado e da minha resistência para o aprendizado.
Às vezes, eu tento consertá-los na estranha tentativa de me convencer de que, se eles não existirem mais para mim, também não serão lembrados por aqueles que os presenciaram. Mas não adianta… Quanto mais a gente mexe em um erro que não sabemos como corrigir, mais ele espalha, mais ele cresce. Meu blog imita os erros que eu cometo na minha vida. Por mais que eu diga que quero aprender, eu ignoro quando erro; eu erro quando ignoro.



Escrito pela Alê Félix
7, julho, 2005
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Cresceu na cabeça do feiticeiro.



Escrito pela Alê Félix
6, julho, 2005
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– Eu vou casar.
– Mentira!
– Juro.
– Não tô acreditando…
– Nem me fala…
– Mas peraê… Com quem? Você está solteiro há um tempão!
– Com a Aline.
– Aline, a crente?
– Anran…
– E desde quando vocês estão juntos?
– Muito pouco tempo.
– Mas, então… Estão grávidos!?
– Eu não. Ela.
– Não tô acreditando, criatura! Quando isso aconteceu?
– Ontem.
– Como assim ontem? Tô perguntando o cutuco, seu maluco!
– Ah… Tem uns dois meses. Numa festa… Uma rave. Foi uma vez só.
– Uma vez só? Hum… Sei.
– Sei o quê?
– Pela-mor-de-deus né, sonsão? Que papo furado! Que desculpa pra casório mais velha é essa? A última notícia de casamento por gravidez que eu ouvi dizer aconteceu em 1989. Isso não existe mais! Hoje em dia todo mundo é filho de pais separados, abestalhado! E olha só, não é querendo meter um gato nessa briga de cachorros não, mas…
– Mas o quê?
– Quem disse que o filho é seu?
– Ué, ela era virgem! É claro que é meu.
– Virgem?? Em uma rave no ano de 2005? Em que planeta você vive?
– Virgem e crente! Ela é evangélica desde pequena, esqueceu? Não tem como mentir com esse histórico.
– Anran…
– “Anran” o quê?
– Me diz uma coisa, você não era ateu?
– E continuo sendo… Por quê? O que uma coisa tem a ver com a outra?
– Nada… Só acho incrível. Não acredita em Deus, mas acredita nas crentes. Pior! Acredita em uma crente, virgem, que transa com você em uma rave! Não se espante se dessa trepada nascer o saci-pererê.



Escrito pela Alê Félix
6, julho, 2005
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“Querida, pelo amor do lugar, vamos fazer as pazes? Deixa eu colocar o meu pincel no seu telefone? Eu juro que coloco só as cerdas.”
Judeus ortodoxos são realmente muito engraçados



Escrito pela Alê Félix
5, julho, 2005
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A vingança do Paraguai.



Escrito pela Alê Félix
4, julho, 2005
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