Capa 1 – Hilan Diener.

Capa feita pelo Hilan Diener.
Me contem o que vocês acharam. Até o dia 28 de Julho colocarei as outras capas. E se você é designer e ainda não mandou a sua, clique aqui e veja como participar.
Capa 1 – Hilan Diener.
Capa feita pelo Hilan Diener.
Me contem o que vocês acharam. Até o dia 28 de Julho colocarei as outras capas. E se você é designer e ainda não mandou a sua, clique aqui e veja como participar.
Os clientes chegam reclamando da vida, pagam pra levar sermão e ainda voltam sempre. Os sócios colocam tudo o que compram (carros, imóveis, o diabo a quatro…) no nome da empresa, são isentados das garras do leão, se divertem em nome de Deus e ainda bancam os pobres coitados alegando que não possuem bulhufas em seus nomes.
É um setor que produz um lucro tão cármico que nem o governo quer saber dele.
Único estabelecimento comercial que consegue ganhar de aniversário mais de cinco milhões em dinheiro vivo sem oferecer bolo e muito menos bolinhas de queijo.
É ou não é o melhor negócio que alguém pode abrir? Se eu não tivesse medo de carma também abriria uma. Como poderia chamá-la? Igreja Beijando o Cu de Hank? Hum, ruim… Meio forte, eu teria que pronunciar a palavra “cu” sem mais nem menos por aí, ainda mais em nome de Hank. Mas pense você num nome melhor e me convide pra ser sócia, ok? Quem sabe um dia eu deixo de ser uma santa pecadora, assuma meu lado “Alessandra Malandra” e aceito a sua proposta? 😉
Sobre o “cu de Hank”, taí:
Definitivamente o inverno faz mal para o meu cérebro. Aluguei doze DVDs e só tenho amanhã pra ver todos. Por que diabos eu vou a locadora sozinha? Eu devia ser proibida de sair de casa nos dias frios. Compulsão, indecisão e blusas de lã não fazem bem à minha conta bancária. Ainda sai de lá com um raio de um ticket (caríssimo!) que dá direito a não sei quantas mil locações… Tô até agora sem saber como vou fazer pra devolver esse negócio. Com tantas locadoras do lado de casa eu invento de comprar um vale filmes em outro bairro.
Por enquanto, valeu pela escolha do Super Size Me. E, não fosse a curiosidade para os extras, eu não teria visto a experiência monstra que eles fizeram deixando, durante várias semanas, alguns dos lanches do Mc Donald’s apodrecerem. O curioso é que, o que me matou de nojo, não foram as crostas de mofo dos lanches, mas, sim, as batatas terem ficado intactas durante todo o processo. Nunca mais como aquilo.
Aliás, ando super saudável. Adoro essas fases. Fico com o maior orgulho do meu carrinho de compras no supermercado. Olho até para os lados fazendo cara de “A-há! Vejam os meus brócolis! Eu sou gorducha, mas não como (mais) chocolates! Vejam minhas cenouras sem agrotóxicos! Meu frango sem anabolizantes! Meu sal marinho! Carrinho engana trouxa é a $%#@, seus comedores de enlatados!”. Vai durar… Dessa vez eu sei que vai. Principalmente depois do Super Size Me. Ele, aliás, é muito bom pra se ter em casa e assistir sempre que der a louca de comer porcaria.
Dos doze filmes, também vi Closer. Eu gostei um pouquinho. Só um pouquinho. Se tivesse com sono talvez tivesse dormido. Eu li vários comentários sobre ele em alguns blogs e estava curiosa para assisti-lo. Foi interessante ler os comentários e ver o filme. Os dois juntos. O filme, por si só, não me disse nada de novo, nada que eu nunca tenha pensado, sentido, imaginado ou coisa parecida. Mas eu adoro ver como as pessoas têm tanta fé na castração e tão pouca fé em suas paixões. Então, valeu a pena.
Bom, agora eu vou dormir porque amanhã tenho dez filmes e um chat as nove da noite me esperando. Até.
Para participar, basta aparecer por aqui no DOMINGO, após as NOVE DA NOITE (mais cedo impossível) e clicar no link que eu disponibilizarei para o chat. Não tem segredo.
Criei um MSN para o povo que pediu para ser avisado quando estiver on-line. Taí:
Toda vez que eu invento de procurar algum post nos arquivos desse blog, acabo encontrando a mesma quantidade de erros que encontro quando olho para o meu passado. E me envergonho de cada pedaço escrito sem cuidado e da minha resistência para o aprendizado.
Às vezes, eu tento consertá-los na estranha tentativa de me convencer de que, se eles não existirem mais para mim, também não serão lembrados por aqueles que os presenciaram. Mas não adianta… Quanto mais a gente mexe em um erro que não sabemos como corrigir, mais ele espalha, mais ele cresce. Meu blog imita os erros que eu cometo na minha vida. Por mais que eu diga que quero aprender, eu ignoro quando erro; eu erro quando ignoro.
– Eu vou casar.
– Mentira!
– Juro.
– Não tô acreditando…
– Nem me fala…
– Mas peraê… Com quem? Você está solteiro há um tempão!
– Com a Aline.
– Aline, a crente?
– Anran…
– E desde quando vocês estão juntos?
– Muito pouco tempo.
– Mas, então… Estão grávidos!?
– Eu não. Ela.
– Não tô acreditando, criatura! Quando isso aconteceu?
– Ontem.
– Como assim ontem? Tô perguntando o cutuco, seu maluco!
– Ah… Tem uns dois meses. Numa festa… Uma rave. Foi uma vez só.
– Uma vez só? Hum… Sei.
– Sei o quê?
– Pela-mor-de-deus né, sonsão? Que papo furado! Que desculpa pra casório mais velha é essa? A última notícia de casamento por gravidez que eu ouvi dizer aconteceu em 1989. Isso não existe mais! Hoje em dia todo mundo é filho de pais separados, abestalhado! E olha só, não é querendo meter um gato nessa briga de cachorros não, mas…
– Mas o quê?
– Quem disse que o filho é seu?
– Ué, ela era virgem! É claro que é meu.
– Virgem?? Em uma rave no ano de 2005? Em que planeta você vive?
– Virgem e crente! Ela é evangélica desde pequena, esqueceu? Não tem como mentir com esse histórico.
– Anran…
– “Anran” o quê?
– Me diz uma coisa, você não era ateu?
– E continuo sendo… Por quê? O que uma coisa tem a ver com a outra?
– Nada… Só acho incrível. Não acredita em Deus, mas acredita nas crentes. Pior! Acredita em uma crente, virgem, que transa com você em uma rave! Não se espante se dessa trepada nascer o saci-pererê.
“Querida, pelo amor do lugar, vamos fazer as pazes? Deixa eu colocar o meu pincel no seu telefone? Eu juro que coloco só as cerdas.”
Judeus ortodoxos são realmente muito engraçados…