Como é que eu vim parar aqui? Tenho vergonha de repetir em voz alta os mesmos problemas de sempre. Não sei mais como pedir ajuda, nunca soube tomar grandes decisões, tenho medo de magoar as poucas pessoas que restam na minha vida, tenho medo de perdê-las de vista junto com os problemas. Eu não tô feliz. No fundo, bem aqui no fundo desse meu peito, tem uma tristeza de menina que prende o choro e finge estar dando tempo ao tempo.
Dar tempo ao tempo pode fazer a gente perder a guerra, sabe? E tô começando a achar que nessa briga quem está levando um puta pau do cacete, sou eu.



Escrito pela Alê Félix
21, maio, 2007
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Eu sempre digo que o barato de ter um blog é poder interagir e conhecer a galera que passa por ele. Pensando nisso, a Close up teve uma idéia muito bacana e decidiu nos linkar ao cotidiano de três pessoas solteiras e ao dia-a-dia de um casal. Tudo isso para mostrar que a tecnologia deve ser utilizada a nosso favor, como uma ferramenta para ampliar nossa rede de amigos e informações, sem ficarmos tecno-isolados. Lá, além de conhecer a Giuliana, o Bruno e o Ricardo, também serão sorteados ingressos pra baladas, shows, cinema e tudo o que for possível para estimular a continuidade da brincadeira. E mais! Haverá um concurso para escolha das próximas três figuras a participarem do blog. Bóra lá?



Escrito pela Alê Félix
12, maio, 2007
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Eu, hein.



Escrito pela Alê Félix
11, maio, 2007
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Noticias do Joseph Ratzinger Nazistov? Já chegou? Já deu a medalha de santo pro Galvão? O Lula já pagou a lingua que ele tinha na época que era contra as atitudes da igreja católica, do FMI e toda aquela pataquada de “inimigos” da cartilha esquerdista? Zezinho Nazistov já tagarelou alguma besteira conservadora ou ainda é cedo? E o trânsito? E a pagação de mico em Aparecida do Norte como é que está? Tô enfurnada em casa trabalhando… Tá punk.
Ontem a noite vi esse pinguim pra vender na Tok Stok e o achei a cara do Papa. É ou não é? Já até apelidei ele de Bento. Na loja de Brasilia tinha um que era inteiro preto, mas acabou. Tinha planos de comprá-lo e escrever nos pés do bicho: “Luke, eu sou seu pai.”. Se não voltarem a fabricar o pinguim neguinho, vez em quando vou pintar o Bento com canetinha preta só pra ele virar Darth Vader e mostrar que manja tudo de lado negro da força.

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Escrito pela Alê Félix
9, maio, 2007
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Ajudando você a discutir a relação:
– O que tanto você anota nessa revista?
– Pesquisa… Pra eu saber se estou ou não preparada pra casar.
– …
– Quer fazer também?
– Não, não… Melhor não.
– Ah, só uma… Você acha que o desejo aumenta após o casamento?
– Anram… Desejo de matar, desejo de morrer…



Escrito pela Alê Félix
9, maio, 2007
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Meu nome ERA Enéas!



Escrito pela Alê Félix
6, maio, 2007
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Cês já viram o vídeo do alemãozinho maluco tendo um piti enquanto jogava no computador? Se viram ou não, olhem só o que o cérebro do mal de um brasileiro é capaz de fazer misturando o video do garoto lelé com alguns outros videos que circulam por aí. Ô criaturas engraçadas!



Escrito pela Alê Félix
4, maio, 2007
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Viva. Viva e de olho numa garrafa de uísque. Não entendo porque eu não bebo. Preciso de algum vicio diário que me traga um pouco da verdade. Bêbada eu fico inteligente. Um pouco mais arrogante, é verdade… Mas com uma visão mais clara e resumida sobre a coisarada toda. Talvez, só assim… Porque esse meu sorriso aparente me faz fechar os olhos e eu odeio essa minha cara de besta quando tô sóbria.
Uma hora da tarde e tenho que voltar a São Paulo porque é aniversário da minha avó e meu pai me intimou dizendo que ela está pra morrer e seria um absurdo eu não ir. Com o vôo atrasado, decidi zanzar pelo aeroporto até que, entediada, aproveitei que a chapinha me deixa com cara de rica e arrisquei entrar na área vip de um cartão de crédito. Passei batido. Nem identificação me pediram. Agora tô achando lindo ficar aqui sentadinha no bem-bom sem que percebam minhas origens de sarará crioula. Cabelos lisos e roupas pretas são grandes disfarces… Deixam qualquer interface essencialmente pobre com cara de riquinha ajeitada. Hum… Cabelo liso é o segredo. Preciso lembrar disso mais vezes e parar de enrolar (mais) a cabeleira. Aliás, antes que eu esqueça, maldito permanente aquele feito no fim do ano passado!
Uísque sobe bem rápido, não? Culpa familiar também. Raiva de “amigos” também. O que eu não entendo é como ninguém lá em casa se lembra da história do pacto. Deve existir algum feitiço que lançam sobre os telhados das casas. Quanto mais tempo a gente vive com alguém, mais obscurecida se torna nossa visão sobre a pessoa. Quando é que minha família vai entender que o pacto que minha avó fez com o Padre Onófrio, lhe rendeu vida eterna de verdade? Sério: tem dez anos que meus tios fazem festa de despedida no aniversário dela e nada da doida empacotar. Forte feito touro. Diz que tá mais ou menos só pra fazer tipo de anciã. Eu gosto dela, não achem que digo isso por falta de respeito. Muito pelo contrário. Alguns parentes dizem que ela é falsa, mas a falsidade devia ser uma falha de caráter perdoada depois de cem anos. Podia até ser interpretada como um tipo de delicadeza, uma tentativa de não escancarar a verdade na cara dos outros… Ah, sei lá. A velhinha é tagarela, mas é cabra boa e, bem ou mal, só se tornou duas caras depois de velha. Melhor isso do que ser assim a vida toda. Acho até que ela se arrependeu do pacto com o padreco exorcista, sabe? O tempo deve nos dar uma clareza que talvez seja melhor não viver pra ver… Pior é que o raio do pacto de vida eterna deve ter se estendido pra família toda. Ninguém morre. E há séculos! Vovó tem mais de cem anos. Perdemos as contas depois dos três digitos…
Cara, se a praga pegar eu tô ferrada. Porque eu vou atrás das certezas, vou atrás de cada feixe de luz no meio dessa escuridão patética e otimista que minha mãe impregnou no meu DNA. Quer saber? Graças a deus. Eu não tenho que mudar o meu jeito só pra me proteger de gente cretina. Não vou deixar que ninguém determine que tipo de pessoa eu serei. Mesmo que hoje eu queira fechar os olhos… Ah, dane-se.
Bem legal esse negócio de sala vip de aeroporto… TV gigante, bebida e quitutes na faixa, banda larga… Zezé de Camargo e… Vixe! Não é que é o Zezé mesmo? O Luciano é o que chora, né? Acho que é o Zezé sim. O Zezé e a Zulu, Zilu… Como é mesmo o nome da mulher dele? Puxa, achei que ela fosse feinha, mas não é não. É até bem ajeitada, arrumadinha… Hum… Chapinha e roupinha preta, hein? Sei, sei… Moça esperta. Ops! Embarque imediato. Fui.
Ahhhh! E obrigada por se importarem e me agüentarem. Eu sou um porre muitas vezes, ando chata pra cacete, não dou mais a mínima se estão ou não me pagando pra manter isso aqui atualizado, sei que os posts estão um reflexo da minha falta de coragem, mas escrever (mesmo que quase nunca) e ler comentários de desconhecidos que me dão mais valor do que os meus conhecidos duas caras (e não tô falando da vovózinha!), é o que tem me dado esperança de uma vida eterna menos decepcionante. Obrigada e um brinde ao primeiro de abril misturado com vida eterna.



Escrito pela Alê Félix
8, abril, 2007
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