Depois de um longo e tenebroso inverno, o Mundo Perfeito está de volta e cheio de novidades. E fiquem de olho! A
partir da semana que vem todos poderão se tornar colunistas do site.
Ontem, quando eu li a
história do luau escrito pela minha irmã, não imaginei que daria no que deu. Escrevi a minha
versão porque achei engraçado e estava à toa de madrugada. No final das contas, ler os
comentários que os envolvidos deixaram no post abaixo e falar com alguns deles por telefone
depois de tanto tempo, foi demais. Adorei saber do casório e das versões paralelas que rolaram
naquela noite.
Olhem só o que rolou nos comentários:
Tudo começou com a belezura da minha irmã colocando lenha na fogueira. É claro, que o que ela
escreveu é mentira…
Correção galera:
Ela esqueceu dos beijos que deu no surfista.
Beijou pouco, mas beijou!
Enviado por Shirloca “sua irmã”. Data:20/10/03
Aí, me aparece o danado do ex que, sinceramente, eu não entendo o que vem xeretar aqui…
Filha da puta! Jurou que não tinha beijado.
Enviado por O ex namorado. Data:20/10/03
Em seguida minha amiga com essa novidade…
O coitado do “namorado” estava desesperado aqui em Sampa e você na praia enchendo a cara.
Sorte sua encontrarmos você no quarto e não nos braços. Aí você veria o que é bom pra ressaca.
Passamos uma hora procurando um pronto socorro que pudesse atender essa mulher. Não entendíamos
como ela podia ter bebido tanto, já que ela estava em uma fase super natureba.
Ninguém me tira da cabeça que foram os remédios pra emagrecer. Eram eles que faziam você ver
deus, não o álcool. 😉
Enviado por A amiga que viajou de carro com o namorado dela. Data:20/10/03
Depois o amigo que eu achei que estava conosco no carro…
Que porra de dia foi esse que eu não lembro? Tem certeza de que era eu?
Enviado por O suposto amigo que viajou de carro com o namorado dela. Data:20/10/03
Mas não era ele. Era esse aí debaixo. Que calça? Que vômito? 8-|
Era eu, Alê! De onde você tirou que era o Cabelo? Vomitou na minha calça, esqueceu?
Por sua causa eu me ferrei. Voltei pra São Paulo cheirando a vômito e a Neidoca se recusou a me
dar uns beijos durante a viagem.
Enviado por Boquinha – O cara certo.. Data: outubro 20, 2003
Tudo bem que eu jurei errado com relação ao amigo, mas que eu não beijei eu tenho certeza…
Não foi o Cabelo, patsa! Foi o Boquinha!
Enviado por A amiga que viajou de carro com o namorado dela. Data:20/10/03
As vezes eu tenho a impressão de que o mundo é do tamanho do quarteirão aqui de casa… Olha
esse comentário, da Camila!
A Neidoca me ligou e eu vim ler o que você escreveu. O Léo, o surfistinha, é meu primo.
Liguei pra ele e contei essa história. Ele:
– Que mina?
Enviado por Camilinha. Data:20/10/03
Isso que dá falar mal dos outros pelo blog…
Eu lembrei sim. Você é a mina que viu deus e ficou de regulagem a noite toda. Nem vou
escrever porra nenhuma porque você me chamou de analfa.
Enviado por Léo. Data:20/10/03
No final, como disse a minha irmã, eu não sei mesmo porque diabos eu fui parar na praia aquele
dia. Mas, de alguma forma, saber que uma atitude besta como aquela deu inicio a história desses
dois, me fez ver que nenhum de nós tem a noção exata do quanto mexe e remexe na vida dos
outros… Mesmo assim, na dúvida, vou checar a veracidade desses comentários.
Alê, eu a Camilinha vamos casar no fim do ano depois de muitas idas e vindas. Queremos que
você venha no casamento já que foi graças a sua bebedeira que tudo começou. Vamos combinar, ok?
Um beijo e obrigado pelas lembranças.
Jurandir e Camila
Enviado por Jura e Camila. Data:20/10/03
Deus fumando… quem diria? Não perco este casamento por nada neste mundo!
Não me perguntem detalhes, eu lembro de poucos. Só sei que eu dei uma pirada e quis ir sozinha para a praia. Meus irmãos estavam lá com meus
avós. Era a combinação perfeita para um fim de semana tedioso e sonolento. Eu, no auge dos meus dezessete anos, precisava ficar só, o que não
significava ficar longe de pessoas, mas de um namorado bonzinho que, dois meses depois de me conhecer, prometia durar pra sempre na minha vida.
Detestava encontrar esse tipo de homem. Não era justo! Era como se eu rezasse por paixões passageiras e papai do céu me enviasse amores eternos. Uma
sacanagem pra qualquer ser humano com menos de cinqüenta anos. Em crise com meu estado civil, arrumei as malas e desci a serra. Seria uma boa
tentativa para pecar e voltar a ser solteira.
Tédio, tédio e tédio! Saí do apartamento e fui dar umas bandas pela orla. Viro a esquina e dou de cara com a minha irmã e sua patota. Eu e ela, naquela época, éramos como cão e gato, mas não é
que a danada tinha uns amigos bonitinhos? Onde eu estava, que não tinha percebido aqueles meninos? E eu achando que a sonsa só andava com pirralhos!
Sonsa eu, que havia inventado de namorar logo depois de um super regime. De nada adiantava ficar gostosa se era pra ter um namorado só. Tratei de me
enturmar e, quando vi, um luau estava na programação.
Como luau sem álcool não tem a menor graça, eu e uma espécie de nativo fomos comprar vinho. Não me lembro como, mas conversa daqui, conversa dali,
aceitei uma disputa pra ver quem de nós viraria mais paulistinhas (uma bebida estúpida que bebiam como se fosse tequila).
Quando voltamos para a areia, a fogueira já estava acessa. A garotada não quis vinho, estavam muito entretidos com um papo de entregar corações. Eu
corria em volta da fogueira bebendo o vinho no gargalo enquanto eles se declaravam e diziam o quanto se amavam. Blah! Que vontade de vomitar. Eu
estava tão bêbada que, se eu tivesse caído naquela fogueira, teria explodido. O engraçadinho que ganhou de mim no vira-vira de paulistinhas,
colocou-se de pé e leu pra mim uma declaração apaixonante em um português sofrível. Ele era surfista e lindo, podia errar no que quisesse. Abracei-o
emocionada. Quase nos beijamos. Tive vontade de beijá-lo. Jogada em seus braços e a um centímetro dos seus lábios, meu desejo foi interrompido pela
lembrança do namorado que melou minhas intenções.
– Vamos correr?
Ele caiu naquele papo de bêbada ajuizada e, num jogo de pega-pega, corremos alguns metros, até que ele quis se jogar no mar. Eu, zonza, dei-lhe as
costas e continuei correndo. Segui a mancha azul da estátua de Iemanjá que apontava na minha frente. Queria ver se ela ainda se parecia com a minha
mãe. Viagem não só de pinguça, mas de infância também. Quando pequena, devido à semelhança, eu achava que a Iemanjá era uma espécie de identidade
secreta da minha mãe. Assim como a She-Ra era a princesa Adora ou como a Mulher Maravilha era a princesa Diana. Enquanto eu afundava os pés na areia,
percebi um vulto ao meu lado. Aquele pedaço da praia estava deserto. Olhei para um lado, para o outro e vi, ao lado da Iemanjá, uma silhueta que me
pediu um cigarro. Virei o rosto à procura do rapaz que corria ao meu lado – sabia que ele tinha cigarros. Em uma fração de segundos, a silhueta
desapareceu.
Confusa e arrepiada dos pés a cabeça, eu chorava e corria em direção ao surfista com a certeza de que aquela tinha sido uma visão divina.
– Eu vi deus! Eu vi deus e ele me pediu um cigarro! Eu vi deus e agora eu vou ter que morrer!
Ele chamou minha irmã. Achou que era grave já que eu não parava de dizer que, depois de ter visto a sombra de deus, a morte estaria à minha espera.
Não me recordo de uma bebedeira mais surreal do que aquela. Eu dizia bobagens, ria, declarava meu amor pela minha família – todas essas merdas que
estamos cansados de ver em bebuns. Acho que me deram um banho e me trancaram no quarto. Eu queria correr pelada até os pés da estátua. Encanei que
aquela seria uma forma de implorar pela minha salvação.
Lá pelas tantas da madrugada, meu namorado e um casal de amigos apareceram por lá. Desembestei a chorar. Ele tinha acabado de tirar a carteira de
habilitação, pegou o carro escondido do pai e foi me ver. Disse que estava preocupado, com um mau pressentimento e que não conseguiu esperar por
notícias. Esperou o pai dormir, pegou as chaves, os documentos e arriscou.
Me encontrou de calcinha, gargalhando pelo quarto em um estado deplorável. Quando ele apareceu, comecei a chorar e pedir perdão. Além de bêbada, uma
imbecil! Minha consciência pesada denunciava meus pensamentos impuros.
Me colocaram no carro e acho que eu dormi. Acordei um tempo depois com a picada de uma agulha. Glicose na veia. Eram os desígnios de Deus.
Dizem as más línguas, que a idéia do luau foi
minha. Clique aqui para ler a versão da minha irmã.
Apavoradas, algumas garotas saíam das cabines aos berros. A bagunça tornou-se ainda maior porque aconteceu bem na hora que o sinal tocou. A
gritaria chamou tanto a atenção que, em poucos minutos, uma aglomeração se formou em frente ao banheiro para saber o que tinha acontecido. Com muito
custo, consegui romper a barreira e entrar para tirar a Marilu de lá. A encontrei em uma das cabines, enfiando o vestido na sacola e lacrimejando de
rir.
– Vamos embora daqui rápido!
– Onde você se meteu? Perdeu o melhor da festa!
– Marilu, corre! A Esther não vai demorar muito pra pegar a gente aqui.
Colocamos a peruca na sacola e saímos às pressas. Roxa de tanto rir, a Marilu mal conseguia correr. Puxei-a pelo braço e gritei por nós duas:
– É de verdade! É de verdade! Sai da frente! Ela está lá no fundo! Sai, sai, sai.
Escapamos por um triz. Assim que nos livramos da multidão, o Kiko
, ciente da fama da Marilu, veio ao nosso encontro.
– Alê, por aqui! Por aqui!
Atento ao movimento, ele viu a Esther vindo por um corredor e nos guiou por um outro caminho.
– Foram vocês?
– Jura que guarda segredo?
– Claro! Onde vocês pegaram essas coisas?
Perguntou olhando a sacola cheia de penduricalhos.
– Na sala de recreação. Entramos pela janela, ela ainda está aberta.
– Eu devolvo. Marilu, lava este rosto. Vão desconfiar se te pegarem borrada desse jeito. Eu já volto.
Nunca se viu tantos alunos na diretoria como naquela tarde. Um interrogatório que atrapalhou o cronograma de aulas do dia todo. Meninas chorando,
novas versões surgindo a todo instante e um fuzuê que tornou a verdade impossível de ser descoberta. É claro que a Marilu foi a principal suspeita.
Mas ela tinha o melhor álibi. Cara a cara pela segunda vez com a dona Olga, eu jurei de pés juntos que a Marilu estava ao meu lado o tempo todo. E
como eu estava apitando o jogo e tinha doze rapazes de testemunha, ninguém mais poderia dizer que não. Em outros carnavais eu não teria mentido com
tamanha facilidade, mas foi a própria dona Olga que pediu para eu livrar a Marilu de encrencas. Passado o algazarra, a Marilu me contou como tudo
aconteceu.
– Putz, desculpa. Eu vacilei.
– Foi ridículo! Uma pena você não ter visto. Como você não vinha nunca e o banheiro já estava lotado, eu não resisti. Olhei pela fresta da porta e vi
a Mariana escovando o cabelo, bem próxima da cabine onde eu estava. Fiz um teste só pra experimentar e atravessei correndo de uma porta a outra. Foi
o suficiente, não precisei fazer mais nada. Acho que ninguém viu nada direito, mas todas se assustaram com o vulto branco e o estrondo das portas
batendo. Nunca vi gente tão medrosa na vida. Mas não teria tido a menor graça se eu não tivesse visto com meus próprios olhos a bunda branca da Júlia
levantando da privada e saindo no pátio com as calças arriadas e um filete de papel higiênico preso no elástico do moletom.
Não se falou em outra coisa durante semanas e, naquele dia, a confusão foi tão grande que alguns pais foram acionados para pegar o filho na escola.
Minha mãe foi uma delas! Não que eu tivesse pensado em ligar, mas a Marilu entrou na fila e ligou correndo para minha casa. Contou o ocorrido, disse
que estávamos muito nervosas com a visão do fantasma e perguntou se minha mãe não poderia reconsiderar o sermão do dia anterior e deixá-la dormir em
nossa casa. Não somente pelo fato de termos visto a mulher loira, mas porque tínhamos também um trabalho sobre chuva de meteoros para fazer. Diante
do inusitado, minha mãe cedeu. Meu encontro com o Murilo parecia estar a salvo.
———-> Continua
Clique aqui para ler o Post I – A saga do primeiro beijo.
O jogo não acabava nunca. Minha irritação teria sido controlada se fosse somente uma questão de tempo, mas não era. Os dois times eram tão ruins,
que eu chegava a me contorcer de indignação. Pra encurtar meu sofrimento, levantei da mureta, entrei na quadra, roubei o apito do garoto que mais
atrapalhava do que arbitrava, esbravejei regras e passei a apitar direito a partida. Não que eu tivesse esquecido que a Marilu estava mofando no
banheiro com seu traje de mulher loira, mas aquele jogo estava de dar dó. Com o apito nas mãos, eu achei que o último set acabaria mais rápido. E
acabaria, se a quadra não tivesse sido invadida pelos meninos do colegial com seus shorts curtíssimos e pernas musculosas e cabeludas à mostra.
Foi um espetáculo! Aquilo sim que era jogo! As bolas atravessavam a quadra em uma velocidade digna de tirar o fôlego de qualquer garota. Intimidadas,
as molengonas cederam espaço para os grandalhões. E, para a minha felicidade e desespero, os estupendos pediram para que eu continuasse apitando.
Como eu poderia recusar um pedido coletivo dos corpos mais disputados da escola? Eu mal conseguia respirar, quanto mais pensar! Balbuciei qualquer
coisa ininteligível, apertei os lábios e soltei um sim seguido do outro, que só não ficou mais patético porque, ao som dos urros que eles davam na
quadra, minha voz soava como os pios de uma franga recém-nascida. Por um breve momento, eu, uma pirralha, tive sob o meu comando todo aquele monte de
coxas. Breve, porque eu mal acabei de apitar o inicio do jogo e fui interrompida por uma histeria coletiva de garotas que saiam aos tropeções do
banheiro. A mulher loira havia entrado em ação.
Saltei do alto do meu posto de juíza e corri para salvar a pele da Marilu. Não demoraria muito para que a Esther fosse avisada e levasse todos os
suspeitos para a diretoria.
———-> Continua
Clique aqui para ler o Post I – A saga do primeiro beijo.
Falando em irmão, não deixem de votar no meu.
É só Clicar Aqui, entrar no link VOTAÇÃO, clicar na letra D,
procurar o nome DONA CHICA e votar.
Fácil, sem mistérios e pode ser feito uma vez por dia.
Minha família agradece! 😉
Eu vivo falando do Henrique, mas ele não é meu único irmão. Somos em quatro e, agora, só falta o Danilo inventar de abrir um blog. A Shirloca
acabou de abrir um.
Achei que ela não se interessasse por essas coisas, mas acho que me enganei. É que a moça anda em uma fase livre, leve e solta. Uma fase “tudo azul”
da vida. Acabou empolgando-se com a idéia do blog.
Cliquem aqui para conhecê-la
Pulamos a janela e entramos na sala de recreação.
– Marilu, falando sério: por que vestir-se de mulher loira?
– Ué? Por vingança, ora bolas!
– Vingança, Marilu? E quem aqui você quer vingar? Eu? Desde quando você acha que eu preciso da batgirl na minha vida? O que aconteceu não teve nada a
ver com você.
– Ok. Então você se veste de mulher loira.
– Eu? Eu não! Eu não preciso me vingar de ninguém.
– Ok, Então eu me visto. Você só tem que gritar.
– Marilu, quer parar quieta um minuto e me escutar?
Com cara de desaprovação, ela parou de revirar as caixas amontoadas pelo canto da sala e me ouviu.
– Me conta direito o que você pretende fazer.
– Conto. É simples. Uma de nós se veste de mulher loira e se esconde no banheiro. Assim que as meninas pararem de jogar vôlei, elas irão para lá.
Elas fazem isso sempre. A Júlia e a Mariana certamente estarão entre elas. Agora, imagina eu lá no banheiro, vestida de mulher loira, sentada na
privada; você entra, abre a porta da cabine que eu estiver, finge que viu a mulher loira, finge um susto e sai gritando: Mulher loira! Mulher loira!
Em seguida eu saio do box para que as outras meninas me vejam.
Segurei o riso…
– Você não vai durar muito nessa escola… Não há o que eu possa fazer… eu desisto.
– Alê, eu já fui expulsa de três escolas, esqueceu? Acha mesmo que estou preocupada com isso?
– E os seus pais?
– Não importa o que eles acham! Que papo furado! Você nem parece que tem a idade que tem! O que interessa agora é vingarmos você daquelas duas
patetas.
– E quem você acha que é, pra sair vingando os outros?
– Acho que eu sou sua amiga. Ou tenho sido, pelo menos. Acho que isso é só uma brincadeira e você deveria estar se divertindo e não me dando lição de
moral. Alê, custa? Imagina a cena, caramba!
Por vingança eu realmente não me disporia a participar do teatro que ela tinha em mente, mas por diversão… O plano era sensacional! Eu conhecia a
Julia e a Mariana melhor do que a Marilu e tinha certeza de que as duas se borrariam de medo. Era uma idéia genial. Seria engraçadíssimo e eu, apesar
de querer de verdade que a Marilu não se metesse mais em confusão, não podia resistir à tentação daquela farsa.
– Vamos pegar o que for preciso e sair daqui.
– Ah, não acredito! Obrigada. Sabia que você não era tão molenga quanto parecia.
– O que?
– Brincadeirinha, brincadeirinha, brincadeirinha…
Araras e baús escondiam roupas, acessórios e bugigangas de várias peças de teatro que os alunos apresentaram no decorrer de anos. Não encontramos um
lençol branco. Mas encontramos uma espécie de vestido de noiva que caiu como uma luva no personagem da mulher loira. Achamos algodão, maquiagem de
palhaço e uma peruca amarela de fios longos e embaraçados. Não deu tempo de arrumar coisa melhor. Enfiamos tudo em uma sacola de plástico e voltamos
para o banheiro das meninas.
Marilu se arrumou rápido. Botou o vestido em cima da roupa, encheu o rosto de pó de arroz, enfiou algodões nas narinas e ajeitou a peruca. Eu fiquei
do lado de fora, esperando o jogo de vôlei acabar. E foi aí que tudo começou a dar errado.
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