No ano passado, não me lembro no blog de quem, eu vi umas fotos de um bombom da Garoto com uns bichos
nojentos. Na época eu estava vegan e o único chocolate feito à base de leite de soja era o meio amargo da
Garoto. Foi horrível. Mas, ao menos, a abstinência serviu pra eu resolver de uma vez por todas minha carência
pré-menstrual de doce (desculpa de gordinha viciada em cacau). 🙂 Já que eu estava evitando comer animais, não
tinha porque comer vermes. Lembro de ter viajado para Vitória na época, ter visto chocolate Garoto por todos os
cantos e me recusado a experimentar qualquer uma de suas guloseimas. Pra mim, nunca mais foi possível confiar no
controle de qualidade dos produtos da Garoto.
O veganismo passou, a Garoto continua lá e eu cá, e eu nunca acreditaria que o mesmo pudesse acontecer com a Nestlé. Caramba… afinal era a Nestlé! Não sei se por conta
da associação que eu faço com comida para bebês; deve ser. Sei é que, até então, eu poria na boca e de olhos
fechados, qualquer coisa com o selo deles.
Poria. Não ponho mais. Não depois de ver essa foto no blog
da Lia
. E, antes que alguém me diga que não dá pra ver direito e que deve ser montagem, eu conheço a Lia e
imagino como ela também deve ter sofrido com a idéia de que podia ter comido essa porcaria.
O pior não é isso. O pior é saber que o serviço de atendimento ao consumidor da Nestlé disse a ela que o máximo
que eles podem fazer é repor a caixa de bombom. Dá pra acreditar? Será possível que não pode haver ao menos uma
explicaçãozinha básica para um caso como este? É o mesmo que chamar o consumidor de otário. “Ei, esse tem bicho?
Então como este seu trouxa.” É o fim da picada! Por que eles não treinam as meninas do SAC para dizerem coisas
do tipo “o que não mata, engorda”. O insulto seria menor.
Eu entendo que comida estraga e que não há muito o que se possa fazer, mas e se, ao invés da Lia, uma criança
tivesse comido aquilo? E as papinhas para bebês? São realmente confiáveis? E o nome a zelar, o controle de
qualidade e essas coisas todas?
Bom, dos males o menor. Já que a Nestlé e a Garoto tiveram muito pouco a dizer sobre suas larvas achocolatadas,
espalhamos nós, pobres donos de blogs, que é melhor abrirmos bem os olhos antes de colocarmos uma empresa
confiável goela abaixo.

larvas2.jpg



Escrito pela Alê Félix
16, dezembro, 2003
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– Ela só fez o que toda mulher deseja, mas não tem coragem. No fundo, no fundo, a maior parte das mulheres
adoraria sair pelada na Marquês de Sapucaí do jeito que ela saiu.
– Com uma coleira com o nome do marido? Sei…
– Facilmente. Toda mulher quer sentir que tem um dono, inclusive eu.
– Até receberem a primeira ordem.
– Vocês homens têm uma dificuldade enorme de compreender esses detalhes simples do universo feminino. Ser dono
de uma mulher não significa mandar na vida dela, mas deixar claro que ela é sua.
– Você sabe que não é simples assim.
– É sim. Ter uma mulher é como administrar uma empresa. Por exemplo, se um dia a gente se separar, o fato de
você ter sido casado com uma Votorantim fará você tirar de letra qualquer Editora Gênese que aparecer na sua
vida.
– Sabe que você tem razão? Eu sou o próprio Antônio Ermírio de Moraes! Só trabalho, não tiro férias há anos,
não me envolvo mais com política e vivo andando pelo centro de São Paulo, descabelado e mal vestido.



Escrito pela Alê Félix
15, dezembro, 2003
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Ando pensando em fazer uma viagem com a golzeira. Sem destino, só pra ver quem quebra antes, se ela ou eu.
Não quero pensar em um lugar, mas quero definir um ponto de partida. Por enquanto, estou em dúvida entre a
rodovia Ayrton Senna e a Anhangüera. Alguma sugestão?



Escrito pela Alê Félix
12, dezembro, 2003
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Deve ser natural sofrer em espanhol quando se acha que o ideal seria gozar em italiano, fingir orgasmos em
inglês e mentir em (e acertar no) português.



Escrito pela Alê Félix
12, dezembro, 2003
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Agora dei de ouvir Maná quando estou triste… Era o que me faltava. Bom, pelo menos aposentei o Luis Miguel
e a Perla.



Escrito pela Alê Félix
12, dezembro, 2003
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Às vezes é muito difícil parecer forte, mas não me canso de parecer…



Escrito pela Alê Félix
12, dezembro, 2003
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Alguns amigos me farão rir para sempre. Há anos eu não via o Mario. Até que, às três horas da manhã de uma
madrugada qualquer do ano passado, o cara me liga. Assim, do nada, depois de uns oito anos sem dar notícias.
– Quem incomoda?
– Oi… lembra de mim?
O sujeito parecia arrasado…
– Não.
– Estava dormindo?
– Não. Quem está falando?
– Puxa, Alê. Não lembra mesmo de mim? É o Mario…
– Piadinha a essa hora é fo… Mario! Claro! Cacete! Está vivo, criatura? E aí? E a vida, menino?
– Eu tô bem, Alê. Fiquei sabendo que você mudou aqui para o Sumaré.
– Pois é. Já tem um tempo. Passa aqui.
– Não vou atrapalhar?
– Não, de jeito nenhum. Estou terminando um risoto. Passa aqui e janta com a gente.
– Você cozinha?
– Pra caralho!
– Desde quando?
– Essa é uma longa história, passa aqui que a gente conversa.
– Beleza. Daqui a pouco eu tô aí.

Eu e o maridon amanhecemos ouvindo as lamúrias (engraçadíssimas) do garoto. O “sem noção” havia conhecido uma
mulher pela internet, ido morar com ela e estava de casamento marcado pra dali a alguns meses. Sabe esses
casamentos que a gente vê e tem certeza de que não vão dar certo? (estou sendo sincera) Era um desses. Mas a
festa foi de arrasar, com direito a cerimônia na Nossa Senhora do Brasil e telão com meia dúzia de fotos dos
poucos meses que eles namoraram.
Não demorou muito para que os dois se separassem. O fim do casório foi bem mais divertido. Eu e mais uma galera
de amigos soubemos de todos os detalhes através de um e-mail (spam) que o nosso querido Mario nos enviou
contando tudo. Meses depois, pra variar, ele decidiu escrever um livro sobre a relação.
Não, eu não tenho nada a ver com isso. Não quis incluir a Deise na minha lista de carmas para a próxima
encarnação. O livro foi publicado por uma outra editora, mas eu não perco este lançamento por nada neste mundo.
Só espero que o livro não tenha ficado tão ruim quanto o risoto daquela noite. Depois eu conto… 😉
Hoje na Livraria Asabeça – Rua Deputado Lacerda Franco, 187 – Pinheiros
Das 18h às 21h30min.



Escrito pela Alê Félix
10, dezembro, 2003
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ALEFELIXF@HOTMAIL.COM

Já tinham me pedido antes, mas eu nunca que instalava esse trem. Mas já vou avisando que eu entro pouco e,
quando entro, duro pouco. Ah, e deleto os malas na primeira pentelhada. 😉 Brincadeira, podem me colocar na
lista que eu não sou tão nojenta quanto pareço, mas já vou avisando que, se entrarem lá pra me perguntarem do
raio da saga, a resposta é: aguardem técos dos próximos capítulos.

Beijo na bochecha!



Escrito pela Alê Félix
9, dezembro, 2003
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