É o seguinte: acabei de descobrir que o MSN do mal limita a quantidade de pessoas por email. Tive que fazer outro cadastro. 8-(
Por isso, por favor, não se cadastrem mais naquele email que eu passei. Lá não cabe mais ninguém. Eu continuarei entrando nele, mas não tenho mais
como aceitar novas solicitações. Quem não estiver no ICQ e nem no MSN que eu passei anteriormente, por favor usem o email abaixo, ok? Mas só quem não
estiver nas listas anteriores, hein!
Ando adorando jogar conversa fora com quem passa por aqui. Não é sempre que dá pra entrar, mas tem sido muito divertido quando consigo. Tenho até
esquecido de abrir o chat… Bom, por enquanto, não sinto falta.
Beijocas e obrigada por existirem. Ando um tanto quanto reclusa. Passei um bom período achando que eu não tinha mais saco pra gente. Talvez não tenha
mesmo, mas acho que eu posso estar sarando. Conhecer novas pessoas, mesmo que virtuais (ainda), tem feito eu pensar melhor sobre as minhas atitudes e
a minha vida.
acsucrilhos@hotmail.com
Vocês conhecem a Gláucia Taricano? Ela é aquela moça que tem uma família
linda e que escreve sobre suas vinte e quatro horas como mãe de um jeito todo especial. Lembraram? Aposto que sim. Hoje tem texto dela no Clube da Lulu. Não deixem de ler.
Eu volto mais tarde. 😉
Já tem um tempo que eu recebi um e-mail falando sobre a briga da Dolly contra a Coca-Cola.
Na época, achei que não passava de uma matéria sensacionalista e que passaria rapidamente. Mas parece que não.
Ontem, pela segunda vez consecutiva, o empresário Laerte Codonho, proprietário da Dolly, afirmava em rede nacional de televisão ter provas de que a
Coca-Cola tentou por várias vezes destruir sua empresa.
Eu me perguntava porque uma multinacional como a Coca-cola se prestaria a este tipo de atitude. Parecia Davi e Golias demais. Briga besta. Porque a
Coca se sentiria ameaçada pela Dolly ao invés da Antarctica, por exemplo. Mas daí eu lembrei de um detalhe que me deixou intrigada. Eu nunca vi
refrigerantes Dolly serem vendido nos grandes supermercados. As poucas vezes que eu lembro de tê-los visto foram nos pequenos mercados. E, quase
sempre, nos mercados de periferia. Liguei para o meu pai – ele manja tudo de mercados de periferia.
Foi então que ele me contou que nos bairros mais pobres, as pessoas só tomam Dolly. Alguns mercadinhos nem se preocupam em comprar outros
refrigerantes, mas Dolly não pode faltar. Segundo ele, porque além de bons e baratos, as pessoas não tem medo de tomar os refrigerantes deles. Sim,
porque refrigerante barato e não muito popular, é sempre uma incógnita quanto à higiene e ao processo de fabricação. Para manter os consumidores
despreocupados, a Dolly criou um projeto que leva freqüentemente alunos de escolas públicas para verem de perto como os refrigerantes são feitos.
Parece que não é de hoje que a Dolly carrega a fama de ser uma empresa organizada, bem equipada e que vem aumentando suas vendas significativamente.
Eles foram os primeiros a vender refrigerante diet no Brasil e, acho que o mais importante de toda a história, se impuseram no mercado como um dos
fortes propagadores da linha de refrigerantes a base de guaraná.
No site, na parte de notícias, é possível ver os vídeos e ler todo o desenrolar da história.
Briga feia, com ameaças de morte feitas pelo ex-diretor da Coca-cola e outras coisas desse tipo. Uma briga que tem tudo para transformar a
preferência entre colas e guaranás em uma guerra. Uma guerra bastante interessante para acompanhar e pensar sobre.
Alguém lembra o nome de um seriado que falava sobre um juiz que fora do tribunal fazia justiça com as
próprias mãos? Se souberem me digam o nome do personagem e do seriado, ok? 😉 Valeu.
Vocês já cadastraram seus blogs aqui? Não? E estão esperando o quê? Aproveitem para ler as
novas colunistas do clube. 😉
Cinco horas da manhã e nós duas conversando. Combinamos acordar por volta do meio-dia. Ligaríamos para o
Kiko, passaríamos na casa do Murilo e sairíamos os quatro. Parecia um bom começo, tanto para as nossas relações
de amizade quanto para os possíveis namoricos.
Muito antes do inicio da tarde, fomos acordadas pelo barulho estridente de uma ave que parecia um papagaio. Meus
irmãos, empolgados com a aquisição do ser gritante, corriam em volta das nossas camas enquanto a Aruska tentava
calar a ave com uma dentada certeira.
– Tira esse bicho de cima de mim!
– É um papagaio! Temos um papagaio! Temos um papagaio!
– E que tipo de droga vocês deram pra ele ficar assim?
Meus irmãos não tinham idade para saber o que eram drogas, mas nem mesmo a pergunta bem humorada da Marilu me
fez sorrir naquela manhã. Eu não havia acordado bem e a culpa não parecia ser do papagaio.
Recuperadas do ataque matutino, saímos de casa sem que meus pais fizessem muitas perguntas. Parecia um milagre
digno de me arrancar algum tipo de alegria, mas meu humor continuava péssimo. Mal cumprimentei o Murilo. Da casa
dele, ligamos para o Kiko, marcamos de nos encontrar em frente ao museu e seguimos nosso destino.
Durante todo o percurso, tive que agüentar o Murilo tentando me dar o beijo interrompido na noite dos meteoros.
Um sol infernal, o motorista do ônibus em alta velocidade, a Marilu quieta no banco ao lado e o Murilo querendo
conversar, beijar… Minha cabeça parecia que ia explodir. Eu não distinguia mais a minha insegurança daquele
mau estar. Me esquivei dos beijos, mas segurei em sua mão na tentativa de buscar algum conforto. Ele deve ter
compreendido o gesto como um sinal afirmativo do namoro e me deixou em paz.
Quando chegamos no MAM, as coisas pioraram. O Kiko e a Marilu perceberam o meu estado e acharam que era melhor
manter distância. Àquela altura, eu já estava agressiva.
Todas as alamedas, aquela exposição e as pessoas a nossa volta só aumentavam a minha indisposição. Murilo não
sabia mais o que fazer e, na tentativa de não estragar o dia de todo mundo, sugeri que saíssemos do museu e
caminhássemos um pouco pelo parque.
Em busca de sombra e água fresca, paramos próximos ao lago e ficamos conversando. O bate-papo descontraído e a
brisa fizeram com que eu me animasse um pouco, o suficiente para que o casalzinho feliz me deixasse a sós com o
Murilo novamente. Ele, por sua vez, voltou a insistir no beijo e eu, exausta de tanta resistência, deixei…
“Ok, vamos lá. É só um beijo. Já treinei beijo de língua na minha mão, em frente ao espelho e com uma maçã.
Não há o que temer. Hum…beijinho roubado bom! Mas e agora? Não me olhe desse jeito… Vem, eu deixo você me
beijar… Ah, bom. Pensei que tivesse desistido. Você não deve saber disso, mas beijar meus lábios com a minha
aprovação também está bom. Abraço bom… Opa! Estranho… Iu! Que língua é essa? Precisa enfiar esse troço na
minha boca com tanta força? Ai meu dente! Ok, está tudo bem. Foi só uma arranhadinha. Acontece. Mas será que
podemos voltar aos beijinhos? Hum, passar essas mãos pelo meu rosto e cabelo está muito bom… Mas e eu? O que
eu faço com as minhas? Vou deixá-las aqui nos seus ombros antes que eu faça bobagem. Uma coisa de cada vez…
Não! Babação não! Não vou pensar na troca de micróbios, não vou pensar na troca de micróbios, não vou pensar na
troca de micróbios… Este é o tipo de nojo sem cabimento! Caramba, esse menino não deve saber o que está
fazendo. Pra que bloquear a minha traquéia? Ar, eu preciso de ar. Ok, ok… Respirar! Eu preciso controlar a
respiração e relaxar. Pensamento positivo… Não há o que dar errado. Impossível que eu faça isso pior do que
ele. Vamos tentar… Ei, será que eu posso misturar minha língua com a sua? Iu, nada bom desse jeito. Devolva
minha língua! Como pode esse menino ser tão cobiçado pelas meninas? Parece um camaleão. Isso não é um beijo, é
um bote. O que ele pensa que esta fazendo com o céu da minha boca? Isso faz cócegas e não parece nada nada com o
beijo que eu achei que você me daria. Vai me asfixiar, seu imbecil! Ufa, ainda bem. Obrigada, deus! Suave,
melhor. Me deixa descobrir com calma como isso funciona. De onde vem essa tontura? Que cara será que ele esta
fazendo? Não estou me sentindo bem… E se eu abrir o olho só um pouquinho? E se eu abrir e ele perceber?
Duvido. Ele voltou a se concentrar na extração das minhas amígdalas, não deve estar pensando em abrir os olhos.
Vou olhar e pronto! Não ria. Não ria, Alessandra! Segure este riso! Não há porque rir. Se esse menino me apertar
mais um pouco e o sol aquecer a terra só mais um tiquinho eu vou cair dura e seca nesse chão. Ah, não! Não babe
tanto, não babe tanto, por favor… Meu estômago não está legal. Calor insuportável… Quer saber? Chega! Babar
mais do que a minha cachorra é um pouco demais para o meu gosto”
Me afastei do Murilo e o “chega” escapou dos meus pensamentos e saiu pela minha boca em voz alta. Eu não estava
bem.
– O que foi?
Não soube o que dizer. Olhei para o Murilo, para aquele lugar, para mim e tudo me embrulhava o estômago. Não
sabia mais se era o sol ou uma febre. Comecei a transpirar e a sentir o corpo fraco e dolorido. Tive vontade de
chorar sem ter a menor idéia de onde vinha aquele monte de sensações e reações. Foi tudo muito rápido. E eu
deveria ter chorado, mas nunca ter dito o que eu disse.
———-> Continua
Clique aqui para
ler o primeiro post da saga do primeiro beijo
O O Clube da Lulu está de volta. Com novas
colunistas, sem ombudsman e com três novas seções. Agora vocês podem se cadastrar no site para comentar e, no
caso das moçoilas, participarem do Links Femininos – que será uma lista de blogs e sites feitos por mulheres.
Outras colunistas e novidades serão incluídas nos próximos dias. Aguardem e participem.
– Por que você não tira os comentários do amarula com sucrilhos?
– Porque não.
– Os seus textos são muito legais, mas só adolescentes analfabetos comentam ali. Isso queima o seu filme.
– Você nunca foi adolescente? Ou foi tão traumático que você tratou de esquecer?
– Fui. Mas sabia escrever. Não bancava o retardado escrevendo errado propositalmente como esta geração Hello
Kitty faz.
– Não vou proibir ninguém de comentar no blog, muito menos pra fazer tipo.
– Eu faço qualquer coisa pra não ver essas aberrações trocando todas as letras possíveis por um x ou por
caracteres estúpidos.
– Um dia essa molecada vai se ligar de que precisa escrever direito pra ser compreendida, pra se comunicar
melhor… Se eu puder, eu ajudo; mas atrapalhar o processo com essa visão pedante e presunçosa de que somos
melhores do que eles porque tentamos escrever corretamente, eu não vou mesmo.
– Duvido que eles realmente leiam o que você escreve. Só comentam pra fazer número.
– Pode ser. Mas o que faz você acreditar que os seus leitores lêem o que você escreve?
– A forma como eles escrevem. E eu filtro meus leitores. Quero ser lido por gente inteligente.
– Filtra? Como? Detector de QI? Hahhahaha! Olha, não é por nada não. Eu já li seus textos e os comentários
feitos por lá. Não se iluda. Até para as ilusões precisamos de um pouco de bom senso. Por que você não relaxa e
tenta se divertir um pouco escrevendo?
– Eu não escrevo por diversão, eu faço literatura.
– Ah, é? Bom, por mais que doa eu vou ter que te dizer uma coisa: Você só tem um blog! E, do jeito que você
trata esse assunto, você transforma todos os textos e comentários de blogs no resultado de uma tremenda
masturbação coletiva. Um babando ovo no outro ou babando por si próprio. Eu tô bem fora… Meu sistema de
comentários fica. Pelo menos, entre adolescentes, é um pouco mais difícil encontrar gente tão arrogante quanto
você.
Enquanto esse papo besta rolava em uma janela do MSN, em outra eu conversava com uma garota que acabou de fazer
quatorze anos e é uma das pessoas que eu mais gosto de conversar hoje em dia. E acho que não é pra menos…
Garota Matrix diz:
Eu não gosto de falar. As pessoas me chamam de “a garota que não fala”. Bah! Como se a vida fosse só de
palavras…
Alê Félix diz:
E como se todos estivessem interessados em ouvir…
Garota Matrix diz:
Eu gosto de ouvir. Ou pelo menos tentar… :b
Algumas pessoas, assim como os textos de quem escreve diariamente, evoluem…