Esta, para mim, é uma das fotos que melhor retrata o clima da festa de um ano do blog “Jesus, me Chicoteia!”, mesmo ela não mostrando o mundaréu de gente que surgiu de todos os cantos do país só para dar um beijo
neste menino.
Foi uma bela festa, com garoa paulista, bexigas, uma freira e um padre que, hoje em dia, estão grávidos e etc, etc, etc. Bela festa!
Este ano ele deve repetir a dose e, se eu fosse você, daria um jeito de aparecer por lá. Todas as informações estão aqui. Em breve eu coloco um banner pra ninguém esquecer. Não perca, de
jeito nenhum. Você não vai se arrepender. Depois não diga que eu não avisei… 😉

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Escrito pela Alê Félix
21, janeiro, 2004
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A senhorita Cristiane Franca escreve hoje no Clube da Lulu. 😉
Não percam.



Escrito pela Alê Félix
21, janeiro, 2004
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Clique aqui e veja o banner que foi feito pela Agência Click para a empresa MSN
Brasil
. Ele foi um dos grandes vencedores do VII Prêmio About de Comunicação Integrada e Dirigida. Achei ótimo.
Ligue as suas caixas de som, passe o mouse em cima do banner e só depois clique.



Escrito pela Alê Félix
20, janeiro, 2004
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Conversaremos? Quem? Eu não participei de conversa alguma. Mal ele entrou pela porta da sala, já foi contando para minha mãe o que havia
acontecido. Eu tentei explicar, mas foi em vão. Dez minutos depois, eles estavam discutindo para tentar descobrir se a culpa era dela ou dele. Por
que pai e mãe sempre acham que erraram na nossa educação quando aprontamos alguma coisa cabeluda? Por que eu não podia ter meus defeitos sem que eles
se julgassem responsáveis? Tudo bem que eles eram ciumentos, nervosinhos, estressados e rígidos com a nossa criação. O que era perfeitamente
compreensível sabendo que eles foram criados em uma época na qual os pais eram muito severos com os filhos. Mas daí para fazer aquele escarcéu só por
causa de um beijo…
– Alessandra, o problema não é você beijar ou não beijar, o problema é você mentir que vai para um lugar e ir para o outro!
Mentir? Eu não menti nada! Eu omiti. É diferente. Eu disse que iria ao museu e fui! O trabalho escolar foi feito, não foi? Então o problema só podia
ser o raio do beijo! Por que nossos pais mentem pra gente? Por que não dizem a verdade e param de bancar os pais modernos? Seria mais fácil se eles
dissessem que não estavam preparados para ver a filhinha namorando…
– Você não tem idade pra namorar!
Bingo! Era isso que eu queria ouvir. Meu pai sempre foi mais direto. Sabia que ele não resistiria e acabaria confessando.
– E também não tem idade para tomar decisões por conta própria. Você é uma criança!
Maldita mania de achar que filho não cresce, não tem vida própria, não pensa… Eu não era mais criança desde os sete anos de idade! Ok, exagero. Mas
já sabia muito mais sobre a vida adulta do que eles poderiam imaginar.
– E com que idade que vocês querem que eu comece a namorar? Com dezoito anos, como fez a mamãe?
Nunca mexa nas feridas da história de alguém – não em um momento delicado. O único namorado que minha mãe teve foi o meu pai. Casou com ele um ano
depois que se conheceram. Casou de véu, grinalda e sob o dedo em riste do meu avô. Não porque estava grávida, como era muito comum na época; eles se
amavam. Mas foi sorte eles gostarem um do outro, porque meu avó não permitia que homem nenhum chegasse perto de suas filhas sem que fosse para casar.
Antes do meu pai, minha mãe só teve um paquera. Paquera é jeito de dizer, porque o caso não passou de troca de olhares. Por azar, meu avô viu e
deu-lhe uma surra de cinta. Sem contar que jurou de morte o pobre rapaz que a cortejava. Jurou de morte também é jeito de dizer, apesar dele ser um
nordestino arretado, nem arma ele possuía. Ameaçou na hora da raiva… Não deveria, mas as leis nunca levaram muito a sério os chiliques masculinos.
Vovô botou o sujeito pra correr e o coitado nunca mais apareceu por aquelas bandas.
Minha mãe não gostava nada-nada de falar sobre aquela história. Ficava triste de lembrar o quão difícil a adolescência havia sido. E lá fui eu, com a
minha boca de panela, cometer o erro da comparação…
– Como fez a mamãe? Ah, é assim? Eu queria ver se você tivesse um pai como o que eu tive! Você não dá valor pra vida que tem! Eu e o seu pai fazemos
tudo por você e por seus irmãos e o que vocês nos dão em troca?
Ai, ai… as chantagens emocionais.
– Irmãos, não! Atenha-se ao problema da Alessandra. Eu o Dan e o Rique não beijamos ninguém na boca ainda!
– Shirley, já para o seu quarto! Ninguém te chamou na conversa!
Bem feito pra engraçadinha da minha irmã…
– E você, Alessandra…
Sabia que ela voltaria a falar de mim…
– Daqui pra frente será de casa para a escola e da escola para casa. Esqueça festinhas, namorados e passeios com as amigas. E não pense em sair do
seu quarto nos próximos dias. Não quero ver você nem no quintal!
Passei o resto do fim de semana no quarto. Sem telefone, sem amigos, sem poder pedir desculpa para o Murilo e suportando calada, por pirraça, a
danada da dor no corpo que não passava. E mesmo se eu pudesse sair de casa, aquela cólica insuportável e a fraqueza não me deixariam ir muito
longe…
“Que arrependimento ter dito aquela bobagem para o Murilo… O que deu na minha cabeça? Bom, se eu soubesse não teria feito o que fiz. Que
infantil que eu sou! Infantil, nojenta e mimada. Agora, pensando bem, o beijo até que não foi tão ruim… Tarde demais… E o Murilo é tão bonitinho,
engraçado, sabe fazer acrobacias com a bike… E se ele voltar com uma das ex-namoradas e nunca mais quiser saber de mim? Que burra que eu fui! E
essa dor que não passa…”

Na madrugada de domingo para segunda, acordei meio inconsciente. A mão da minha mãe sobre a minha testa e meu pai olhando para o termômetro…
– Melhor irmos até o hospital…

———-> Continua
Clique aqui para ler o primeiro post da saga do primeiro
beijo



Escrito pela Alê Félix
20, janeiro, 2004
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Sardas que aparecem do nada, no pé e no tornozelo, são um sinal de má circulação, gota, cancêr de pele, varizes ou será que borrifou limão no meu
pé na hora que eu estava tomando sol e eu não vi? É velhice… manchas senis, memória ruim e visão comprometida. Por que eu ainda escrevo neste blog?
Não tenho mais paciência e idade pra esses passatempos…



Escrito pela Alê Félix
20, janeiro, 2004
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É por essas e outras que o mundo nunca poderá ser governado
por mulheres. Seria o universo da fofoca, da manipulação e da disputa pra ver quem tem a bunda mais gostosa. Deus abençoe o universo masculino e sua
forma simples de brigar.



Escrito pela Alê Félix
20, janeiro, 2004
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Eduardo no meio do furdunço da cozinha:
– Mais comida?
Juliana:
– É só macarrão. Se ninguém quiser, fica pra amanhã.
Zulu:
– Pode fazer! Macarrão é proteína! Faz bem…
Que tamanho teriam aqueles músculos se aquela cabeça soubesse o que é carboidrato e o que é proteína?



Escrito pela Alê Félix
19, janeiro, 2004
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Oh, céus! E agora? Quem poderá me defender? Acharam que descobriram meu ex-blog-secreto, indecente e mal escrito. Há rumores de que vão
sequestrá-lo para pedir resgate. Ai, que meda! O que vão pensar de mim? Vão dizer que eu sou pior do que a Syang! Vou ter que mudar para Parnaso para
fugir do paparazzo (ok, essa foi terrível. Mas Parnaso é mesmo um bom lugar pra se esconder). Céus, se eu tivesse decifrado os sinais antes…
Mirela, obrigada por matar a charada! Obrigada minha amiga! Sem você, a minha reputação estaria arruinada. Eu quero os meus sais, meus advogados, um
saco de pão para colocar na cabeça.
Musiquinha: Quem for maior de dezoito anos, vacinado contra raiva, não tiver medo de estórias com gente pelada brincando de papai-mamãe, médico,
operário, carpinteiro, mecânico, alcoólatra, etc, etc, etc e quiser o endereço põe o dedo
aqui

Tenha a santa paciência! Me poupe e se liberte, criatura! Eu tenho trinta anos nas costas e mais uns dez de pés de galinha. Acha o quê? Que vai jogar
meu nome na lama com esse papinho furado? Primeiro: graças a Deus, só preciso do meu nome para me chamarem. E, dependendo de quem chamar, eu faço
cara de brisa e finjo que sou uma parente distante. Segundo: sou uma velha senhora que trabalha para não ser incomodada. Terceiro: também quero saber
o que puseram na água!



Escrito pela Alê Félix
19, janeiro, 2004
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