Procura-se namorado by DaniCast:
Procura-se sujeito para namoro mesmo, com todas as neuroses que acompanham o dito tipo específico
de relacionamento – incluindo-se cenas de ciúmes, gritaria que termina depois com os dois na cama
loucamente, bilhetes suicidas, crises de euforia e depressão, e lágrimas, muitas lágrimas de ambas
as partes – que possua as seguintes características, por favor anote e vá tickando:
– More longe o suficiente para deixar a relação mais neurótica e interessante, mas não tão longe
que cause falência financeira por gastos de viagem.
– Não seja nem tão jovem, nem tão velho. Dá-se preferência por uma mistura de total inexperiência
com perversões estranhas de grande imaginação, mas tem que ser no mínimo maior de idade porque,
sabe como é, a lei existe.
– É necessário, por favor, que tenha um cérebro funcional e em uso.
– Tem que ser ciumento.
– Conhecimentos em mitologia, literatura variada, música pop e bizarra, escritores malditos,
poetas estranhos, termos em latim e grego, arte em todas as épocas não são essenciais, mas seriam
muito bem-vindos.
– Conheça Shakespeare, e tenha lido pelo menos Hamlet, Othelo e Macbeth,
por favor. Inteiros.
– Falar um pouco de francês seria adorável. Não, eu não falo francês tão bem assim, mas eu adoro o
sotaque.
– O candidato não precisa ser muito alto nem precisa ser musculoso, mas tem que ter um certo
charme. Confira a si mesmo no espelho antes de enviar uma foto. De preferência enviar fotos de si
mesmo, não de terceiros. Causa uma certa confusão.
– Tem que ser bonito. O que eu quero dizer com isso? Ah, não dá para explicar, o meu conceito de
beleza é no mínimo curioso.
– Pode mentir, mas não exagere. E não reclame quando eu descobrir as mentiras, eu sou boa nisso.
– Eu adoro homens tímidos. Eu não ligo se for do tipo intelectual e retraído. Hum, eu ligo sim,
fica mais interessante.
– Goste de brincar de gato e rato. Tenha consciência que o gato sou eu.
– Senso de humor e ironia são imprescindíveis, sarcasmo será suportado, mas sem exageros.
– Tem que gostar de Tango. Particularmente de Gotan. Não, não precisa saber dançar. Eu ensino.
– Deixe a mãe fora disso.
– Tem que ter telefone. Celulares são bem vindos. Telefone fixo é imprescindível. Em caso de
interurbano, a conta é sua.
– Precisa ter em mente que eu sou uma mulherzinha insuportável sim, não é charme meu, não.
Je
suis adoráble, mas je mords, you know.
A moça da foto e do texto acima é a
DaniCast, ela mora na capital de São Paulo e, os moçoilos interessados,
poderão se corresponder com ela através do email: danielacastilho@hotmail.com.
E lembrem-se: ela não está interessada em ser a protagonista de uma saga do primeiro beijo.
Rapazes menores de idade poderão enviar sua foto e post para essa sessão ou esperar por moças que
não precisam se preocupar com um processo por corrupção de menores. 🙂
A bagaça está aberta para os livres, leves e soltos, de todas as idades, que queiram amarrar o
coração, aumentar o curriculum, medir o ibope do corpinho e xaveco que deus lhe deu ou
simplesmente cair de boca no amarula com sucrilhos. Para participar, mande sua foto e um texto
para rec@amarulacomsucrilhos.com.br dizendo o que você quer e o que você não quer em um (a)
namorado (a). Mande também, o seu e-mail e o endereço do seu blog. Se o namoro virar, eu quero meu
lugar garantido em um dos cantos do altar, mais as taxas de agenciamento do matrimônio. He he…
Poucas coisas na vida são mais divertidas do que ser uma velhinha alcoviteira e remunerada. :b
Escrito pela Alê Félix
25, fevereiro, 2004
Eu sei, eu sei… Hoje eu estou com a macaca. Vai passar. Mais cedo ou mais tarde, a macaca
vai embora. Ela sempre vai. Por hoje, já chega de escrever bobagens.
Fui.
Escrito pela Alê Félix
23, fevereiro, 2004
Eu já contei que eu tenho duas Alessandras que se passam por mim de vez em quando? Pois é, eu
tenho. Por pura obra do destino. Eu juro! Meu ego não é tão afetado ao ponto de transformar o nome
em um critério de seleção. Aconteceu! E que fique claro que elas são de verdade, não ramificações
da minha personalidade. Elas não só existem, como me ajudam pra cacete.
Uma delas é a minha Alessandra do coração. A figura que eu vejo todo santo dia, que eu ponho meus
braços e pernas no fogo, que me irrita, que me acalma, que atende telefone pra mim quando eu não
posso ou não quero, que permite que eu durma o pouco que eu consigo, que organiza minha casa, meus
dias e contribui para que eu viva o tiquinho da paz que eu priorizo. Ela, graças a todas as nossas
diferenças, é a parte diária que me falta na vida. Sem ela, eu viveria em um caos maior do que o
da minha alma.
A outra Alessandra é bem mais esporádica. Falante e achando graça da seriedade com que as pessoas
trabalham, vira e mexe, ela atende pessoalmente e no meu lugar, clientes e portadores desligados
que eu teria que ver uma vez na vida e, talvez, outra na morte.
Não combinamos nada, apenas temos o mesmo nome e trabalhamos juntas. Mas, como três Alessandras
juntas é uma coincidência dos diabos, nos tornamos uma só aos olhos e capacidade de compreensão de
muitas pessoas. No final, foi uma coincidência extremamente feliz, porque eu presto serviços para
algumas empresas que ficam impressionadas com o fato de “eu” me desdobrar para atendê-las. Mal
sabem elas que eu sou três. 🙂
Isso hoje é uma dádiva – eu não deveria reclamar de mais nada, eu sei. Mas, infelizmente, nenhuma
delas pode responder e-mails por mim. Sou uma privilegiada por ter estas duas mulheres na minha
vida, mas sou uma eterna insatisfeita. Preciso urgente de uma Alessandra pra responder e-mails e
me livrar dessa tarefa insana e que tanto me consome.
Saudades dos tempos que as pessoas resolviam tudo por telefone. Minha vida era menos estressante e
eu gostava muito mais dos seres humanos. Por que será que, na maior parte dos casos, pessoas
jurídicas são melhores falando do que escrevendo? Bah!
Será que existe uma Alessandra boa de responder e-mails por aí? Ultimamente, tô aceitando até para
responder alguns e-mails pessoais. Seria o meu paraíso.
Escrito pela Alê Félix
23, fevereiro, 2004
Devido a todos os imprevistos gripais deste mês de fevereiro, deixei muitas obrigações e
diversões de lado. Uma delas, que eu não sei mais se é obrigação ou diversão, foi responder os
e-mails enviados pra cá.
O pior de tudo é que deixei de dar atenção a coisas importantes, como o apelo do Neto para que eu contribuísse na busca pela
amiga dele que desapareceu, o pedido da Amandita que queria presentear a mãe com um filme que que ela não encontrava
em lugar algum e outros e-mails que, infelizmente, já passaram do prazo.
A amiga do Neto, graças a Deus, foi encontrada. O aniversário da mãe da Amanda passou sem o
presente. No caso dos dois, foi na boa, porque são duas pessoas encantadoras e compreensíveis que
sabem que eu não desapareço por mal. Mas o fato é que eu não pude fazer nada, porque estava
fechada pra balanço, porque todos os comentários daqui chegam junto com meus outros e-mails e
porque, muitas vezes, eu acabo não percebendo o que é mais importante que o quê.
Por isso, quero pedir um favor a vocês. Se precisarem falar comigo com urgência, coloque “URGENTE”
no assunto do e-mail. Quem me conhece, sabe que eu prefiro que me liguem do que me escrevam, mas
se for urgente, é só avisar com um pouco mais de ênfase. Assim não acontece mais isso e não fico
depois me sentindo mal por não ter feito a parte que estava ao meu alcance. Precisando de mim, se
eu puder, contem comigo. Acho que quem passa sempre por aqui sabe disso, mas é sempre bom lembrar.
E não pensem que eu não respondo e-mails por arrogância. Faço o que posso e o que não posso pra
organizar a minha vida da melhor forma possível, mas às vezes eu quebro; aí fica bastante difícil
juntar os cacos e, ao mesmo tempo, olhar o mundo a minha volta. Quem não puder entender isso,
sorry.
O problema não são os e-mails, mas a falta de compreensão e, às vezes, de respeito. Longe de mim
bancar a moça indisponível – embora eu acredite que os indisponíveis estejam muitas vezes cobertos
de razão. Um dos principais motivos que faz com que eu goste de ter um blog é o contato que eu
mantenho com as pessoas. O que me deixa bem brava é quando não entendem que, às vezes, o corpo
adoece, precisa de descanso e que julgamentos precipitados fazem mais mal do que as duas gripes e
uma otite que eu tive neste chuvoso mês de fevereiro. Parece simples, não? E deveria ser.
Ah, e a Amanda ainda não
achou o filme. Quem souber onde encontrá-lo, é só avisá-la.
O nome do filme (de 1995) é Paixões na Floresta (The Passion Of Darkly Noon), com Brendan Fraser e
Ashley Judd.
Escrito pela Alê Félix
23, fevereiro, 2004
Tenho que admitir que o Bobmacjack mandou muitíssimo bem nos comentários abaixo. A frase é ótima.
Eu sinceramente não dou a mínima se me chamam de tia, tia Alê, ou qualquer parada deste tipo. Não
me chamando de tia gorda, está tudo certo. Não que eu não seja uma tia gorda, mas “gorda” ainda me
desperta uma vontade louca de bater. Estou sob terapia – em breve pretendo ter sarado disto também
– não se preocupem.
E parem com esse negócio de se ofender com o fato de eu chamá-los de “pirralhos”. Pirralho é o
mesmo que criança, criaturas! É bonitinho. Pirralhadinha é lindo! Mas enfim, se quiserem, eu paro
e chamo todo mundo de “senhor” e “senhora” (que, detalhe, eu também acho lindo. Vou fazer o quê?
Acho gentil, respeitoso, singelo… Nem entendo porque tantas mulheres se ofendem.). Ok, parei.
Não chamo de nada além do nome. Respeito é bom e blá, blá, blá… Eu já sei. Não vamos brigar por
isso. Até porque, essas coisas só são usadas contra nós quando nos importamos. Se ignoramos, as
pessoas esquecem.
Bando de sádicos que somos, não? É o fim.
Eu considero uma troca justa: vocês nos chamam de “tio” ou “tia” e nós os chamamos de
“pirralhos”. – Bobmacjack.
Escrito pela Alê Félix
23, fevereiro, 2004
Aí! Só pra saber: ninguém vai falar nada da imagem nova do template, não? Vai dizer que vocês
são tão novos que não sabem quem são essas pessoas das fotos? Deus do céu, digam que sabem, digam
que sabem, digam que sabem… Sem chance. Só pirralhinhos me visitam… hen hen hen.
Quase me sinto a Gigi do Bambalalão ou aquela outra moça (que eu não vou lembrar nem a pau o nome)
do Pullman Júnior. Uma Gigi gorducha, é verdade, mas uma Gigi. Quem é Gigi? O que é Pullman
Júnior? Eu fui umas das aniversariantes do Pullman Júnior! Como nunca viram? Ganhei até um kit da
Pullman e mandei um beijo para o meu pai, pra minha mãe e pra moça que eu não lembro o nome. Bah!
Também nunca ouviram falar de Bambalalão? Eu mereço… :b
Escrito pela Alê Félix
20, fevereiro, 2004
Não entendo porque as comemorações das décadas são mais importantes do que as outras. Por que
damos mais importância para a festa dos trinta do que para a dos vinte e sete? Por que dez anos de
casamento parece mais propício a uma grande festa do que nove, oito, dois?
Desde os sete eu queria uma bicicleta, mas precisei ouvir durante três anos que ela só viria no
meu décimo aniversário de vida. Não pelo meu pai, mas pela minha mãe, que o conveceu de que eu
daria mais valor a um presente caro se ele fosse dado na festa dos dez anos e não em um
aniversário qualquer. Não adiantou questionar. Queria ver, se eu tivesse morrido com oito, o
remorso da família. Carpe diem é um papo que definitivamente nunca funciona para presentes
que simbolizam datas especiais. E datas especiais são quase sempre as de fechamento de décadas.
Nem pense, por exemplo, em pedir um diamante no seu sexto ano de casamento. Tente no décimo – caso
contrário, espere pelas bodas de ouro.
Uma tia minha, no aniversário de vinte anos de casamento, quase fez meu tio engolir uma peça de
leitão à pururuca. Ela pediu que ele a levasse para jantar em um lugar bacana. Ele escolheu uma
badalada churrascaria dos Jardins. Ela esperava taças de vinho e luz de velas; ele achou que lugar
bacana tinha a ver com maminha no alho e chope estupidamente gelado (como ele sempre faz questão
de pedir). Ela passou meses reclamando.
– Vinte anos! Esse infeliz comeu nosso aniversário de vinte anos de casamento!
Que eu saiba, nos anos anteriores, nem parabéns ele deu. Mas, porque não era fechamento de década,
ela não deu a mínima.
Já uma amiga, esperta que só ela, avisou carinhosamente e com antecedência de trinta dias, o
marido desatento.
– Meu mozão, em breve completaremos dez anos juntos. O que meu nenê e eu faremos para comemorar?
– Não sei, minha flor de mamulengo. O que você quer?
– Não sei também, namorido, mas eu gostaria de ganhar algo que estivesse sempre ao alcance das
minhas mãos e me fizesse lembrar dos dez anos lindos que vivemos juntos.
Batata! E olha que os dez anos de matrimônio deles, apesar de melados, nem foram tão lindos assim!
A danada me contou que disse isso com a imagem de um solitário reluzindo na sua mente. Dito e
feito, um mês depois, lá estava ela com o anelão no dedo.
Minha mãe fez a mesma coisa com o meu pai. Queria porque queria um anel. Meu pai pediu detalhes e
ela bem que tentou:
– Quero um anel desses, com uma pedra bem bonita e que todo mundo veja o tamanho do seu amor por
mim.
Erro, grande erro… Foi subjetiva demais. Nesses assuntos de amor interesseiro, quanto menos
espaço para interpretação, melhor. O “sem noção” do meu pai apareceu em casa com um anel que ele
podia ter achado de brinde em um doce. A pedra era tão grande e cafona, que minha mãe não tinha
coragem de ir nem até o portão com ele. Foi a deixa para o meu pai reclamar:
– Dez prestações! Comprei essa porcaria em dez prestações de tão caro que foi e você nunca usa!
– Olha o tamanho! Olha o tamanho disso!
– Você não disse que queria um grande?
– Estava me referindo ao tamanho do seu amor, seu jumento! Isso aqui você enfia no seu…
Brigaram dez meses seguidos. Minha mãe só não ficou mais passada com o tamanho da pedra porque,
durante dez meses, todo dia dez, meu pai voltava arrasado da joalheria. A tristeza dele vendo o
saldo bancário diminuindo para quitar o carnê era a vingança pela festa de dez anos de casamento
que ela não teve.
Anos depois, mesmo só querendo fazer quinze anos, eu debutei. Odiava aquele papinho de festa de
debutante, mas acabei cedendo a algumas exigências da matriarca. O aniversário de um e quinze
anos, uma das únicas grandes comemorações que não acabam com um zero, eram uma questão de
obrigação social para os meus pais. Precisava ter uma grande festa e, se possível, algum detalhe
parecido com as comemorações de gente rica. Eu só queria chamar os meus amigos e passar a noite na
garagem de casa ouvindo música e enchendo a cara de ponche batizado, mas minha mãe cismou que eu
tinha que ganhar uma aliança de debutante e me vestir de branco no dia.
– Mãe, pela-mor-de-deus! Festa na garagem e vestido branco é a morte!
– Ótimo, então alugamos um salão de festas.
– Nãooooooo!
A choradeira me livrou do salão de festas, do vestido branco e, certamente, da valsa que deveria
constar nos planos da maquiavélica. Fiz minha festa na garagem, mas não me livrei da cerimônia da
aliança na hora do corte do bolo. Ela não me contou nada sobre a origem daquele anel – nem eu
desconfiei. Talvez, pra me poupar do carma impregnado no presente, ela tenha escondido de mim o
fato de que aquele era o anel da discórdia. Fez que fez e guardou segredo durante anos. Eu só
fiquei sabendo da história verdadeira porque a minha irmã, bisbilhoteira que sempre foi, viu todo
o processo acontecer.
Dona Maria, que já não devia mais agüentar olhar para o tamanho do amor do meu pai, mandou
destruir o anel. Pediu que um joalheiro o transformasse em uma aliança delicada e que coubesse no
meu dedo. Me deu o presente pouco antes da festa na garagem. E eu só soube desses detalhes um mês
depois do meu aniversário de vinte anos e poucos dias antes de brigar com meu pai e sair de casa
para morar sozinha.
Sem dinheiro o suficiente para arcar com o preço da independência, eu estava prestes a pedir
pinico e voltar pra casa quando minha irmã me ligou do seu trabalho e disse:
– Sabe aquele anel que a mamãe te deu quando você fez quinze anos?
– Sei… O que é que tem?
– Ele está aqui comigo. Deve valer uma grana. Passa aqui e pega.
– Não pode ser. Eu perdi aquele anel há anos.
– Perdeu não. Eu roubei ele de você porque sabia que você um dia o perderia.
– O quê?
– Vai, pára de reclamar e vende ele. Ou isso ou vou ter que dividir o quarto com você de novo…
Além do mais, eu não te dei nada de aniversário mesmo… Fica de presente pra você!
– Ei, ele já era meu! Você está reciclando o presente!
– Eu? A mamãe reciclou ele há muitos anos, esqueceu? Esse anel é mais reaproveitado do que roupa
de filho mais velho. E quer saber? Achado não é roubado!
– Você acabou de dizer que roubou ele de mim!
– Quer, quer; não quer, tem quem quer. Você sabia onde ele estava? Não. Então fica quieta e feliz
aniversário de vinte anos atrasado. E sorte sua que é um aniversário de vinte! Se fosse dezenove
eu não daria anel nenhum. Você que se virasse.
– Você é louca! Só pode ser! Diz uma coisa pra mim, ô cleptomaníaca: se fôssemos meninos isso
estaria acontecendo?
– Ah, não me venha com perguntas difíceis! E então? Você vem buscar o anel ou vai amarelar e
voltar a morar lá em casa?
– Passo aí em dez minutos.
Escrito pela Alê Félix
20, fevereiro, 2004
Esta moça, dona desta editora bacanona e este rapaz, que costuma escrever
muito bem, convidam a todos nós para o lançamento abaixo. Não perca.
Escrito pela Alê Félix
19, fevereiro, 2004