É impressão minha ou muito desse auê em torno da família Richthofen é por conta dos medos que as pessoas estão
sentindo?
Todo mundo acha que o perigo mora ao lado, nunca dentro da sua própria casa.
Uma vez, eu escrevi aqui nesse blog, que é muito comum a gente nascer na mesma casa, crescer junto e não saber quase
nada a respeito de quem mora nela. Eu era assim. Nunca quis muito papo com meus irmãos e nunca tive o menor saco
para os meus pais. Vinte anos depois, precisei correr atrás dos anos que eu perdi, das histórias que eu deixei de
ouvir e dos momentos que eu não quis dividir. Tive que sair de casa para gostar dela. Tarde, mas não o suficiente.
Antigamente, eu dizia que não havia pedido para nascer. Hoje em dia, eu digo que se eu pude escolher em algum
momento, fiz uma boa escolha.
Deu dó da Suzane, do irmão, dos pais, da família toda. Julgamentos para todos os lados, estão julgando mortos e
vivos. Afinal, é mais fácil olhar para a casa do vizinho. Quer saber? Enquanto os vínculos sangüíneos se resumirem a
um simples conceito carmico, essa história se repetirá facilmente em outros lares.
Está com medo? Comece a olhar nos olhos, tenha interesse pela vida de quem está ao seu lado, desfrute dessa
companhia com alegria, ofereça carinho sem medo e tente perdoar. Relações familiares só podem ser salvas se for
possível olhar para frente e sorrir de alguma forma.
Li essas coisas todas ai de cima antes de postar e saiu mais isso:
Família a gente precisa escolher em algum momento da vida, seja antes ou depois de nascer. Se você acha que
nasceu na casa errada, pode ser que você esteja errado. Muitas vezes, o nosso olhar nos trai momentaneamente. Na
dúvida, preste atenção. Nunca é tarde para fazer escolhas e olhar na direção certa
Cabeça da gente é um troço que não para. E fica pior quando se tem um blog! : ) Não esqueci da mulher do pires,
conto o resto da história mais tarde. Inté!