Levei um grande susto. Mais do que um susto. Fui atingida por palavras que me fizeram, mais
uma vez, querer desistir das relações humanas. Sempre acredito que estou forte o suficiente para
enfrentar pessoas. E realmente estou. Eu não minto quando falo sobre as minhas dores e o quanto me
sinto capaz de compreender as motivações alheias, mas tenho cada vez menos paciência. Cansei de
pedir desculpas para preservar amigos, amores e pessoas tristes. Nunca precisei perdoar, porque
isto não é necessário quando somos capazes de nos colocar no lugar do outro. Mas, infelizmente,
compreender vem fazendo com que eu desista. Não por desinteresse ou falta de carinho, mas por
falta de fé… e preguiça talvez. Cansa menos seguir em frente do que correr no mesmo lugar.
Olhando para trás, sinto que aprendi a falar, a andar e em seguida me livrei dos escudos que me
ensinaram a usar. Nunca precisei deles. Não gosto deles e tampouco de quem os ostenta. Cada dia
que passa, sei que suporto menos a fragilidade humana. E já se passaram muitos dias desde que
tratei de me esconder dos raios do sol, das conversas banais e de todos que se mantêm na
superfície. Não se encaixa na minha natureza estar assim, mas se tornou cômodo. Meu sorriso sempre
foi tão honesto quanto minhas intenções. Ninguém vai dizer pra mim que não e muitos menos tentar
me convencer. Minhas mãos sempre estiveram estendidas e me sinto a todo instante brigando com os
meus demônios para que ao menos os sorrisos sejam preservados. Não sei se consigo – porque não sei
mais se quero – mas estou tentando.
Definitivamente ou não, me sinto prestes a desistir de oferecer o primeiro aperto de mão para quem
quer que seja. Adoraria não ter este tipo de pensamento, mas não sei mais lidar com pessoas feitas
de vidro.
( comentário off-topic )
nossa, que honra receber um comment seu no meu blog… leio o seu de vez em quando, mas nunca
comentei nada. sei lá, depois da invasão dos blogs rosinhas-piscantes minha empolgação com essa
história de blog caiu bastante. embora, claro, o amarula passe a anos-luz daquelas coisas. mas
enfim.
e espero que isso não seja um “the end”, como sugeriram ali embaixo…
duh. esqueci de pôr meu nome no comentário ali embaixo 😛
Cara…eu entrei aki e e bom msm…
adorei…tem bastante coisa…rsrsrs
entra la no http://www.krakra.weblogger.com.br
Esse e meu
Entra e deixa seu comentario..mas olha q naum e la grande coisa…sou novata nisso
e saga naum sai mais????
Tá no fustigo Alê????
Normal…
Sempre acontece com alguém….
Aí ou a gente eskece ou fika doida msm!!! rs…
Bjocas!!!
Adorei seu blog! Vou colocar seu link no Cebola Roxa (http://cebolaroxa.blogspot.com), e no meu
bolg pessoal.
Mew, amei vc e o seu blog. Vc eh uma pessoa q ñ tem medo d se expressar. Eu acho q vc devia erguer
a sua kbça e ñ ligar p/ q os outros dizem d vc. Bjos!
Sensacional !Pelo blog da Dani [dos cinco mil chás] cheguei até aqui para ler esse texto. Isso, é
o que estou sentindo. Brigada por expressar de uma forma tào exata e parabéns.
:O)
Gostei do que escreveu,bateu fundo…”nunca precisei perdoar porque não é necessário quando somos
capazes de nos colocar no lugar do outro.”…
Bom demais os textos que lí…e voltarei para esmiuçar mais essa tua alma irrequieta.
bjss
Post totalmente inteligente. Eu sou assim, compreendo tanto que acabo me prejudicando. Peço
desculpas por coisas que nao fiz só pra nao discutir e tenho preguiça de brigar para me defender,
pois na maioria das vezes acho que nao vale a pena. Pra nao perder uma amizade preciosa pra mim
sou capaz de assumir erros que nao tem nada a ver com a minha conduta. Alias, acho que seu post
tem tudo a ver comigo e com as coisas que eu escrevo la no blog. Nao me canso de te dar os
parabens por saber expressar de forma tao brilhante o que voce sente. Mas se deus quiser, um dia
eu chego lá. beijao
Parabéns pelo post, foi como olhar num espelho.
Copiei e creditei este teu post no meu blog.
Realmente, não tenho palavras para agradecer por um desabafo que também é meu, apesar do motivo
ser diferente.
cara, adorei
cara, adorei
Isso é um tchau? 🙁