Era uma vez um senhor, pai de 4 filhos, que queria comprar um automóvel financiado, mas não queria fazê-lo em seu nome porque em seu nome já
estavam três dos carros da família. Sobrou para a filha mais velha, que não tinha nada a ver com o angu, mas achou que de nada custaria aceitar o
pedido do pai bacanão. Tão bacana, que deu o carro para o filho mais novo que é um tremendo nó cego e vivia transitando em locais e horários não
permitidos. O cabeça-de-vento cantarolante andava tanto no mundo da lua que sempre deixava de bandeja o carro para o outro irmão.
O outro irmão, por sua vez, apesar de ter seu próprio carro, adorava usar o carro alienado sempre que lhe desse na veneta. Crente de que levava jeito
para o pódio da fórmula 1, o bonitão foi fotografado duas vezes pelos radares da cidade.
Enquanto os dois filhinhos do papai dormiam, o carro, que deveria estar seguro sem ninguém no volante, estava na verdade sob o poder da outra
irmãzinha querida. Uma moça habilitada e feliz proprietária de um carrão do ano, mas que usava o carro de ninguém porque ele era vermelho e combinava
com a cor do seu batom. A fashion, sempre muito preocupada com a aparência, nunca usou cinto de segurança porque o cinto amassava sua roupinha
de cair na gandaia. Sem contar que a fofinha tinha uma vida muito agitada e não lhe sobrava tempo para procurar um lugar decente para estacionar. Tão
ocupada a pobrezinha, que desconhecia a existência de ciclovias em São Paulo. Mas também, pudera! Um lugar tão bom para estacionar o carro e essa
gente querendo andar de bicicleta! Pode? Coitadinha da irmãzinha querida! Só não era mais lesadinha que a sua mamãezinha que sempre achou que o
trânsito é um filme de Hollywood e fica andando de marcha ré por aí.
Já a menina, aquela que gentilmente cedeu seu nome à documentação do veículo, nunca viu sequer as cartas do DETRAN. Isso porque as correspondências
chegavam no endereço da família e ela há muitos e muitos anos não mora mais lá. “Cartas? Que cartas? Multa? Que multa? Qual era o limite tolerável de
pontuação, mesmo? Vinte? Só? Perder a carteira? Como assim? Dois anos sem dirigir e um cursinho obrigatório de três meses para aprender bons modos no
trânsito? Ah… pára!”.
Não se assustem se eu aparecer nos próximos dias no Jornal Nacional, escondendo o rosto dentro da camisa. Vou alegar legítima defesa…
ps: pra constar, tb ja me fodi com “F” de com força com família…
(Aliás, tudo começa com “F”: eu me Fodi com Força com Família…)
Fui votar no JMC e te achei lá. Votei tb!
Muito legal….várias histórinhas fodas no teu blog, virei sembre…
nhá, é só issu, eu num t cunheço mesmu….
Alêeeeeeeeeeee…. Tadinha de vc… Mew, q família é essa a sua?!!!!!!!
Eu sempre entro aki, só q esqueço de comentar, sabe como é a preguiça, continue sempre assim!!
Bjinhos
Nay
Alê!!!!!!!!!!
linkei vc faz algum tempo! fiz mau?
não resisti! esse blogger é maravilhoso!!!!!
e além do mais, não resisto a amarula tb!!! rs…
ó, q família é essa heim, muito loca!
adorei esse post!
mil bjs, Paulinha
(Garota Carioca)
O que significa “não deslocar veiculo com antecedência para manobrar a esquerda ou direita”? Manobrar não serve exatamente como uma forma de
“deslocar o veiculo” do seu lugar?
Que infração estranha..
q beleza hein…
Me desculpa, mas naum pude deixar de rir. Q “sorte” a sua, hehehe. Naum tem como vc ir no detran e dizer q naum era vc q usava o carro? Seila, deve
ter como[,naum?]
Nooooossa!!!! Que crueldade. Com essa familia você está feita… hahahhahhaaaa
Bjos
putz… que merda…
Acho que isso é desculpa de Dona Maria que não sabe dirigir…
Calma! Calma!
É só brincadeira… He, he, he!!
Muito engraçada essa história, ou melhor trágica sob outro ponto de vista…
Abraço
MAS QUE MERDA. se precisar de advogada… inclusive pra habeas corpus…
Com uma família como essa, quem precisa de inimigos? :), brincadeiras à parte. Brabeira. Liga não que todos nós temos nossos carmas familiares. Meu
marido passou por uma situação bem parecida, mas estamos em processo de finalização, ainda bem.
Alê, vc se inscreveu e não contou nada? Vou tentar votar de novo, nem sei se dá. Posso lhe contar um segredo? Eu sou a nó cega da minha família.
Todas por excesso de velocidade. Mas eu sempre vou no Detran e coloco os pontos em meu nome. Deixa fácil isso não, senão já viu, né? Nego, mesmo
sendo irmão, mãe ou pai, ponga em vc e ainda dá de chicote.
Poxa, tb já passei por isso. No meu caso entro nessas por “Livre e Forçada” vontade. Sabe como é pai autoritário, né? Tive multas que consegui
transferir e outras que paguei, mas nunca fui ameaçada de perder a carteira. Sorte aí.
Beijo,
Cara, muito Chock essa estória… pena que vc nao vai mais dirigir, além de ter que gastar uma nota com auto-escola!!!
Putz!!! Se Fudeu mesmo heim!!!
Tadinha!!
Que pecado!!!
🙁
Boa sorte!!!! :))
Beijinhos
PS Boas aulas!
Que onda…
Que inferninho, ein… o pior é que família sempre acha que tem razão, e que vc está sendo egoísta ao não assumir os pontos…
ta de sacanagem…. e vc não tem nem carteira??? A Boazinha é vc??? Juro que matava cada um dos meus lindos irmãos se isso acontecesse comigo!!!!!
“não deslocar veiculo com antecedência para manobrar a esquerda ou direita”
putz, tucanaram a fechada.
Oba! Primeirao de novo!
Alê, isso me faz lembrar uma coisa que um primo falou-me certa vez:
“Voce tem que ser bom. Se voce for bom bom, neguinho te come”…
E na pior das hipóteses, fica o clássico: bom que aprende…