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zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz… Nada. Nada que preste.
No vazio. De novo. Com os dedos emperrados na tecla do nada, na falta de desejo, jogada de pijama nesse processo de queda, focado nos próximos tombos da realidade. Acordei com o coração armado, caçando ladrão. Levantei acendendo luz, procurando assombração. O notebook desligado embaixo do travesseiro ao lado. Sem mesa, sem muso, com as mãos e a imaginação ao alto. Cercada, imobilizada, com medo de reagir e contar tudo o que sinto, matar uns dois ou três. Um de susto, um de saudade, o outro de verdade. Não sei o que me faz mais mal… Estar sem escrever ou escrever sem estar.
O jeito é acordar e ir trabalhar… Encher meus dias com as mais sábias das distrações humanas, essa que nos recompensa com trocados, estrelas fora do peito, qualquer merda que não nos faça pensar nem gozar pelos motivos certos. Ou… Quem sabe? Posso tentar enganar de vez esse maldito vazio que teima em me manter sequestrada. Posso fazê-lo acreditar que é Síndrome de Estocolmo… Se funciona com os homens, há de funcionar com o vazio.