Quando eu era garotinha, meus pais diziam que era só dar um beijo que sarariam meus tombos, meus cortes, meus machucados. E eu acreditava, corria chorando pra perto deles, confiante que lábio de pai e mãe era remédio pra todas as dores. Agora que não os tenho mais por perto, quando caio, eu levanto; quando corto, costuro; quando machuca, eu choro. Choro e me pergunto se seria possível beijarmos nossos próprios corações todas as vezes que eles bancam os arteiros e se dão tão mal na vida adulta, igual a quando nos arrebentávamos nas brincadeiras perigosas da nossa infância.

Beija que sara… Será?



Postado por:Alê Félix
18/07/2011
4 Comentários
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Garga

julho 18th, 2011 às 21:37

🙂


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*margaridanegra*

julho 19th, 2011 às 8:03

Se vc descobrir,me conta?


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Ale Felix

julho 19th, 2011 às 14:38

Conto! 🙂


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Mateus

agosto 27th, 2011 às 17:21

esse texto é muito interessante pois fala de uma menina que acreditava que quando seus pais beijavão suas feridas elas melhoravam


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