É incrível como nosso ego nos faz procurar tanto amor fora e ignorar o tanto que há para ser cultivado dentro… Falo de família, falo dessa estrutura esquisita que nos condena a eternidade, oferece amor mesmo quando somos dignos de ódio, apresenta ao ódio mesmo quando somos dignos de amor, nos afasta, acolhe e – mesmo assim – trocamos por qualquer rapariga, rabo de saia, garoto bonito, festa de arromba, trabalho de adrenalina, trocado, qualquer bocado de amor que não se acha na esquina.

Passei o dia com o meu sobrinho, um pivetinho tagarela e afetuoso que – desde o dia que nasceu – me oferece muito mais do que recebe, me ensina sobre o amor muito mais do que fiz por merecer e me dá aulas sobre as verdades que procuro, embora eu tente cabulá-las só porque são dadas dentro de casa.

Vou cuidar da minha casa… Vou cuidar muito bem de todas as minhas moradias, todos os corações que permaneço, todos os lares que habito e me dão abrigo mesmo quando faço de tudo para não ser presente. Vou deixar de ser ausente, doente, demente… Juro.




Postado por:Alê Félix
07/06/2011
1 Comentários
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Marina Misiara

junho 8th, 2011 às 7:03

É melhor não jurar! Vamos começar por euzinha… você vai à Flip? me responda que já tá de bom tamanho. Beijo e um chêro


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