Do que vocês mais sentem falta? Acabei de assistir Pequena Miss Sunshine… Que droga de filme gostosinho, meu deus… É uma delicia de filme, de verdade. Desses que abraçam a gente nos dias frios, sabe? Tipo ser adolescente em período de férias de inverno e cair no universo do sofá, sessão da tarde, cobertor, chá quentinho com rosquinhas… Até a lembrança ainda abraça apertado.
São duas da manhã e eu acordada… A palma da minha mão esquerda tá doendo. Que será agora? Meu corpo tem feito umas queixas, mas não tem reclamado muito alto. Ando cantarolando em voz alta nas horas vagas… Ele vai ter que gritar. Como alguém pode viver dormindo tão pouco assim? Daqui a pouco saio daqui, pego e-mails, leio e-mails, deixo os e-mails pessoais pra amanhã, ligo o MSN, não sinto vontade de conversar, digo que estou em horário de almoço, entro no orkut, no flickr, em meia duzia de blogs, alguns sites de notícia, jogo gamão com alguém que não fala minha lingua e que vai tentar se comunicar porque meu avatar é bonitinho e eu só jogo com meninos, escrevo todos os palavrões da lingua portuguesa que eu lembrar e ele vai se distrair achando que aquilo é bate-papo, ganho, pego e-mails novamente, respondo para todos os distribuidores e compradores, faço as compras do dia seguinte, agendo pagamentos, transferências, vejo a lista de projetos, checo o trabalho feito durante o dia anterior, fecho a programação de anúncios, checo os e-mails pela última vez, escrevo saudades para que ele acorde e carregue um sorriso no caminho de casa ao trabalho, desconecto o MSN, desligo o micro as quatro e meia, vou dormir as cinco e acordo as nove. Eu sinto falta de fugir… Sinto falta de jogar o computador pela janela e arranjar um emprego de vendedora de janelas, sinto falta de desligar os telefones e apertar as mãos das pessoas. Sinto falta da época que eu fugia das paixões mais ou menos, dos amores não correspondidos, das frases feitas, das pessoas entediantes, do trabalho com hora marcada, dos relógios, das vidas bestas e de mim mesma. Sinto falta de pegar o carro e cair em alguma estrada ao invés de dar voltas em circulos nas marginais de São Paulo e não conseguir fechar a porta de casa. Quero ir embora daqui, mas morro de medo de perder tudo isso… Me digam que grande merda gostosinha é essa que faz a gente acreditar que ela é castelo… Quero dizer um não bem grandão pra depois poder dizer um sim em paz, mas não consigo.
Assistam o filme… É bem bom. Vou tentar dormir mais cedo.
Sinto falta da saga do primeiro beijo!! Continua, Aleeeeê! he he
pooooxa, eu tb adorava a saga…
Só dá pra sentir saudade daquilo que já passou, daquilo que não volta mais. Viver de saudade faz a gente deixar de viver o hoje.
Abraços, Thaís.
Ai Alê, adoro a forma como vc escreve, tem momentos em que eu me vejo em cada palavra sua…
Abraços,
Laís!
com fas sexe
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