Desde 2006 o toco “Vai ver se eu tô no Google!” é um dos meus preferidos em festinha sem graça ou pra encerrar papo de paquera ruim, com rapazes que conseguiam extrair do meu caráter o máximo da minha arrogância. Os amigos riam, minhas amigas já estavam achando a piada velha, até que o conceito foi transformado em cartão de visitas por um rapaz que se divertia com as minhas velhas histórias e sabia como potencializar o que ainda me restava de bom caratismo.
Eu, que nunca tinha usado cartão de visita na vida, estreei o presente naquela palestra que dei no Ibmec e vi o cartão fazer o maior sucesso. Foi divertido ver uma brincadeira virar uma arriscada apresentação profissional e pessoal. Sim, arriscada, pois se eu fizer besteira na vida, sabemos que o feitiço vai virar forte contra o feiticeiro.
Quase fiz aviãozinho de tanto que exibi meu cartão por aí! Na palestra, nos festivais, nas festas de trabalho, ontem no… Ops! Quer dizer, só pra coisas de trabalho mesmo. É legal! Já tô até achando ele a minha cara, rezando pra eu continuar dando sorte de fazer bons trabalhos e vendo os resultados profissionais positivos serem melhor indexados do que as minhas presepadas.
E, como sei que daqui a pouco ele vai ser copiado por deus e o mundo, vou publicá-lo já e depois pensar em algumas variações pra fingir que sou criativa e não somente mais uma dessas pentelhas tentando ser ou parecer interessante.
Ó só meu cartão lindo! Paga um pau e me diz se não dá vontade de morder a bochecha dessa criatura querida que me deu ele de presente?