Depois de um fim de semana único e indescritível pela ilegalidade de alguns momentos, ontem, uma amiga francesa que estou corrompendo os valores com um pouco de travessura, me mandou um torpedo dizendo – entre outras coisas lindas – que tem muita sorte por ter me conhecido. Hoje, um amigo argentino que morou os últimos dois meses aqui no Brasil e se tornou meu grude predileto e das criaturas que mais sinto falta, me mandou um email dizendo que sou um presente que a vida lhe deu e que não vai deixar que a distância nos separe. Agora, entro no Facebook e a prima do meu primeiro namorado (nem vou dizer quantos anos atrás pra não denunciar a idade) me diz que tá pra ganhar nenê, quer me ver e que nunca vou deixar de fazer parte da família…
Aí, venho aqui pro blog, escrevo um post, dou o link no Facebook e um psiquiatra conhecido, mas que sempre desejei ser mais próxima, me clica no “curtir” da nota, dando sinais de que eventualmente me lê. Fiz graça com o fato de que suas opiniões eram quase um laudo médico e ele me responde assim: “Alê, você foi a única que conseguiu soltar a camisa de força até hoje.”

Na boa? Isso é esquisito. Sem nenhuma falsa modéstia, é uma sequência de carinho um tanto quanto estranha. Ninguém merece tanto amor desse jeito, a não ser que esteja prestes a morrer e é isso que tô achando. Mais uma dessas e vou ter certeza de que tô pra morrer, com alguma doença terminal e tá todo mundo sabendo menos eu! Sério. Se ainda fosse na época do Orkut, que tinha aquela opção brega e necessária nesses tempos que precisamos de testemunho pra dizer o quanto amamos e admiramos alguém, ok. Mas, nesse caso, sem nenhum motivo e espaço pra afeto, só posso achar que é a morte chegando! Sabe como é? Aquelas coisas que acontecem sincronizadas com o universo e tal… Sabe? Pra fazer a vida parecer que teve sentido e tal… Nem careço! Podem parar já! Tô em paz. Tudo que faço, faço por mim e não por vocês. Quase nem dou a mínima pra vocês.
Sendo assim… Oremos para que eu esteja delirando e eles tenham desperdiçado a hora certa da minha declaração. Tenho fé de que ainda enterrarei todos eles mas, se eu der azar de ir primeiro, só digo uma coisa: quero a frase do meu amigo psiquiatra na minha lápide! É a coisa mais bonita que já me disseram, ele cravou no meu coração cada letra, assim que li. Favor não esquecerem. Na lápide! Grata.

PS – Paulo… 🙂 Sorrio toda vez que leio a frase. Depois dessa, cê ganhou um lote enorme no meu coração e na minha lápide, tá? Nem sei, viu… Coisa linda. Amei num tanto… Ainda mais você sendo psiquiatra, sabe? Mais ainda depois de ter dito que não é papinho de médico, que vocês não dizem isso pra todas… Olha, mesmo que tenha sido, a frase é minha e ninguém tasca. Bonito de verdade. Obrigada. Não vou esquecer nunca que foi você que me deu o melhor laudo médico que eu poderia receber na vida e depois da vida. 🙂



Postado por:Alê Félix
09/09/2011
2 Comentários
Compartilhe
gravatar

Débora

setembro 10th, 2011 às 0:35

Alê, nem te digo então o quanto sempre te admirei e admiro sempre mais 😉
Super agradeço a essa internet demeudeus por ter permitido esse contato que a gente tem hoje… tô sentimental hoje, esquenta não… rs


gravatar

*margaridanegra8

setembro 10th, 2011 às 7:26

Num é por nada não, mas aqui no vale tem uma família inteira que morre de amores por vc! Concordo com a francesa, concordo com o gonzalo… Você é um presente na vida de quem te conhece e não dá vontade de largar nunca mais… Mesmo qdo vc troca a nossa casa por um flat chiquérrimo! rsrsrsrs

Você é foda, Lê!
E pode parar com essa idéia besta de morrer hein?!?!?! sai fora, Rapá!
<3


Deixe um comentário