Quando eu era garotinha, meus pais diziam que era só dar um beijo que sarariam meus tombos, meus cortes, meus machucados. E eu acreditava, corria chorando pra perto deles, confiante que lábio de pai e mãe era remédio pra todas as dores. Agora que não os tenho mais por perto, quando caio, eu levanto; quando corto, costuro; quando machuca, eu choro. Choro e me pergunto se seria possível beijarmos nossos próprios corações todas as vezes que eles bancam os arteiros e se dão tão mal na vida adulta, igual a quando nos arrebentávamos nas brincadeiras perigosas da nossa infância.
Beija que sara… Será?
Se vc descobrir,me conta?
Conto! 🙂
esse texto é muito interessante pois fala de uma menina que acreditava que quando seus pais beijavão suas feridas elas melhoravam
🙂