Pra quem leu a matéria no Estadão ou no JT, para aqueles que escreveram, para esclarecer dúvidas:
– Não me mande uma cópia do seu livro antes de enviar um e-mail com dados pessoais, link do blog (ou site) e uma breve descrição sobre o seu livro. Se eu gostar da idéia entro em contato. Se não me animar de publicá-lo, mas puder ajudar de alguma forma, farei o que puder.
– Eu gostar do seu blog não significa que gostarei do seu livro. O blog é só meu primeiro filtro, ok? A Gênese é uma editora pequena (que antes dos blogs prestava serviços para empresas e não tinha a menor pretensão de abrir espaço para os livros). não é minha única fonte de renda e só publico livros quando estou com disposição, tempo e verba para fazê-los. O trabalho de revisão, edição, publicação, distribuição e lançamento de um livro é bastante cansativo e não deixa ninguém milionário da noite para o dia. Sendo assim, se eu não estiver bastante entusiasmada com o livro e com o autor, prefiro tirar outro ano sabático e conhecer (conhecer, não é “pegar”) “meus leitores (masculino e feminino) psicóticos”.
– Estou há oitocentos e trinta e quatro dias sem falar palavrão. Não sei de onde saiu aquele, mas, na dúvida, já lavei a boca com água e sabão. Acho horrível uma mulher com essas coisas na boca e juro que achei aquelas frases tão bizarras que estou questionando se ando ou não usando drogas… Eu nem rio tanto! Enfim, definitivamente, esse negócio de entrevistas não é pra mim. Além de eu não ter nada pra dizer, parece que bebo, não penso e sorrio demais. Eu não sou tão simpática assim.
– Trabalho no meu tempo, me esforço para manter minha sanidade e a das pessoas que trabalham comigo. Se eu demorar ou estiver com muita pressa para trabalhar em algum projeto contigo, tente me deixar à vontade que prometo não decepcionar (muito).
– Eu não fico deprimida, fico triste. E tristeza pra mim é igual a resfriado: pode me derrubar um pouco no começo, mas não dura mais do que uma semana. Por isso, pai e mãe, não surtem. Não fiquei “deprimida” quando me separei. Sai na Vai-vai no dia seguinte, lembram? Pois então… O que me deprimiria não seria uma separação e sim, perder o carnaval. Como não foi o caso, não pirem com tudo que vocês lêem porque nem sempre algumas frases fazem sentido fora de todo o contexto. E, please, nunca mais me liguem as sete da manhã pra saber se eu estou bem ou não. Nem que meu rosto estampe as páginas policiais ao invés do Caderno de Informatica, ok? Se isso acontecer é porque já estarei frita mesmo…
– O mundo já tem gente demais pra dizer besteira e coisas sem sentido e eu ando cansando de fazer parte da turma que fala demais. De qualquer forma, ignorem minhas falas e corram para os blogs das pessoas que publiquei. Elas, apesar de mim, são pessoas muitissimo talentosas.
– Dia desses mandei um email pra uma garota que tem uns desenhos lindos, um traço cheio de personalidade, umas sacadas ótimas. Escrevi dizendo que queria conhecer o trabalho dela melhor, que não sabia o que ela tinha em mente e nem quais projetos, mas que adoraria se um dia pudessemos trabalhar juntas. Numa outra ocasião, conheci o blog de uma moça que tem tudo pra ser uma das grandes escritoras desse país. Consegui o telefone dela antes mesmo de enviar e-mail, me apresentei meio encabulada pela invasão e insisto até hoje para que ela termine uma de suas tantas idéias para livros. O que tô querendo dizer é que eu vivo (tanto pelo alimento da alma quanto do corpo) de idéias. E se você sabe de alguém que é muito bom e que, talvez, eu goste de conhecer, e-mail-me.
É isso. Acho.



Postado por:Alê Félix
20/06/2007
0 Comentários
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Fred Neumann

junho 21st, 2007 às 3:20

De repente, cara Alê Félix, cheguei aqui, disse que meu blog é tal, lá estão agora algumas estórias, poemas, uma novela em capítulos publicada num jornal do interior do país, que mesmo sendo usado também para fins sanitários, o que vale é a nobreza da intenção.
Câmbio, acabou por agora. Tchau. Prazer em te conhecer virtualmente,
Fred


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tina oiticica harris

junho 23rd, 2007 às 3:26

Aquele babado da morte no primeiro de abril pareceu maisi que simples tristeza. Folgo saber que era um quase nada. Admiro muito sua paciência para publicar blogueiros. E achei legal a reabertura do Blogueiros do Orkut. Quando publicar meu besteirol, faz um minuto que não praguejei, mando um exemplar para você. Será um CD-ROM, não um livro de papel.


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