Daqui a pouco pego um avião pra Brasília… Tô sem sono, tô quietinha, não vejo a hora de chegar.
Ano estranho… Bom, muito bom, mas estranho. Acho que é porque muitas coisas aconteceram e, na maior parte do tempo, não me senti à vontade para escrever sobre elas. Não tem jeito, gosto é de ter diário… E aí tive que guardar meus dias em lembranças, fotografias e não mais em posts. Senti uma vontade danada de escrever, vocês não fazem idéia. Mas vai ver o nome disso é maturidade. Essa arte de esconder o que sentimos, falar diferente, inventar histórias…
Bem ou mal, reaprendi a usar minhas mãos para acariciar ao invés de arranhar. Não foi fácil. Tenho um tanto de desculpas que ajoelhei e outro tanto que, talvez, eu deixe virar carma. Tenho pensado… Por enquanto, enquanto desaprendo o diariamente, aprendo a fazer as malas. Quantas viagens são necessárias para carregar somente o necessário?
Sinto falta de escrever, sinto falta daqui, mas tem uma coisa boa crescendo no lugar disso tudo que aconteceu nos últimos anos. Anos que eu escrevia enquanto via a vida passar pela minha janela, sabe? Num faz bem, não…
Nós e nossas cordas bambas… Um dia, quem sabe ano que vem, compreendo esse tal de equilibrio. 😉



Postado por:Alê Félix
28/12/2006
0 Comentários
Compartilhe
gravatar

Dom

dezembro 29th, 2006 às 1:56

Avião para Brasília? Tomara que não passe pelos transtornos que tenho acompanhado pela tevê. E concordo… A “arte de esconder o que sentimos” se chama maturidade.


gravatar

tina oiticica harris

dezembro 29th, 2006 às 23:26

Como diz um livro infanto-juvenil, “I don’t want to grow up, I want to grow down.” –Shel Silverstein. A maturidade serve para gerar mais tolerância nas relações interpessoais e só, nada mais. Há trechos muito líricos no post, bonitos mesmo. Não se precisa parar de escrever, dá pra fazer os dois, será que não?


gravatar

tina oiticica harris

dezembro 29th, 2006 às 23:27

Como diz um livro infanto-juvenil, “I don’t want to grow up, I want to grow down.” A maturidade serve para ter mais tolerância nas relações interpessoais e só, para mim. Há trechos muito líricos no post, bonitos mesmo. Não se precisa parar de escrever, dá pra fazer os dois, será que não?


gravatar

ane aguirre

dezembro 31st, 2006 às 12:29

ano muito estranho… ano muito bom!
foi mesmo!
que seja sempre assim e sempre melhor.
beijos, querida!


gravatar

Raquel

janeiro 1st, 2007 às 14:36

“Quantas viagens são necessárias para carregar somente o necessário?” – pergunta do ano pra mim…
adorei o espaço… voltarei sempre!
boa viagem e feliz 2007


gravatar

Priscilla

janeiro 1st, 2007 às 17:48

Estranho? Adjetivo razoável para 2006. Não resta dúvida de que muito foi aprendido, pois assim ocorre nos momentos adversos.
Um ótimo 2007!


gravatar

katia

janeiro 1st, 2007 às 22:10

Brasília?
rsrsrs….vamos ter bolo logo logo?
champagne? mas faça isso em Sampa ok? pq ir até Brasília não vai dar certo.
todos os teus amigos das antigas estão por aqui kkkkk
te amo linda!


gravatar

adelaide

janeiro 2nd, 2007 às 17:36

eu não sei por que quase não venho aqui, nem sei se comentei alguma vez, mas que eu gosto daqui, gosto. e se você vai pra brasília, tomara que goste de pores-de-sol. e se amadurecer, tomara que não perca o gosto pelo amarula nem pelos sucrilhos. beijo e boa viagem em todos os sentidos, alê.


gravatar

Caio

janeiro 5th, 2007 às 18:38

Que inveja de você, queria ir pra Brasília um dia conhecer, dizem que lá o pessoal respeita as faixas de pedrestes. Outro mundo, pra quem vive em SP!


gravatar

MarcosVP

janeiro 8th, 2007 às 15:31

Hum… você veio pra BSB, já deve ter voltado pra Sampa e nem me ligou…;-)


Deixe um comentário