Droga… Voltei a sonhar. Logo agora que já sentia sinais de realidade.
Queria saber se faço isso por prazer, pra viver ou só pra poder escrever.
“Meu amigo, que era capaz de invadir até os computadores da NASA, era um completo imbecil dentro de uma cozinha. Não sabia nada, nem fritar ovo. E ele adorava ovos, omeletes e coisas com gemas. Uma lástima! Fiquei com dó e, em troca de favores hackers, tentei ensiná-lo…”
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– Será que chove?
– Chove.
– Aqui pipoca não tem tanta graça…
– E se vier com beijo na boca?
– Eu quero com frio na barriga.
– Então vou ter que fazer chover.
– Se chover eu quero pipoca… E vou fechar o vidro para os bichos não entrarem.
– Se eles entrarem eu cuido deles.
– E de mim quem vai cuidar?
– Eu.
– Pra sempre ou só até o filme acabar?
– Como se eu pudesse esquecê-la depois de algum final.
– Mas você estará muito ocupado matando bichos, fazendo chover…
– Todas essas coisas significam cuidar de você.
– Mas se você estiver ocupado com isso tudo, não sobrará tempo pra beijo na boca, nem pra comer pipoca juntinho e nem vai conseguir ler a legenda. Presta atenção e pára de me olhar assim desse jeito lindo!
– Eu entendo o que eles dizem… Dá pra ouvir e continuar te admirando.
– Eu preciso da legenda.
– Posso traduzi-la entre a minha boca e a sua.
– Eu gosto do som…
– Eu aumento o volume
– Será que chove?
– Chove.
– Mas se chover as estrelas vão brincar de esconde-esconde com nuvens escuras e carregadas. E, por mais perfeito que seja, nunca mais será tão perfeito quanto este céu.
– Se você quiser eu te dou o meu mundo.
– Eu quero só as estrelas.
– Você vai fazer das estrelas a nossa criptonita?
– Será que existe alguma mulher preparada para viver ao lado de um homem perfeito? Se você me der o mundo ele me bastará por algum tempo, mas acima de nós estarão as estrelas… E eu… Sonhando com elas entre um beijo e um novo desejo.