www.cadaumcomosseusproblemas.com.br Era uma vez um rapaz que se apaixonou perdidamente por uma moça noiva. Ele por ela e ela por ele, mas o que ele não sabia é que ela, por diversos motivos que ele nunca fez questão de saber, jamais deixaria o noivo na porta da igreja. Não por covardia, mas porque ela “precisava” da segurança emocional, o carinho e o apoio que o noivo lhe oferecia. Acima de qualquer dúvida, ela sabia que o noivo era o seu melhor amigo. O apaixonado, por sua vez, nada entendia. Não compreendia porque alguém se mantinha comprometido por “precisar” e não por “querer” a outra pessoa. E eles discutiam tanto, tanto que um dia ela acabou brigando com o noivo, pediu um tempo para o apaixonado e foi viajar, andar um pouco pelo mundo sozinha.
O noivo a esperou pacientemente e, assim que ela voltou, mandou-lhe um poema de reconciliação. O apaixonado, magoado, não a procurou, mas, na primeira oportunidade que teve, escreveu um bilhete dizendo que ela era passado e que ele agora, só de marra, trocava juras de amor com outra moça.
Triste, ela rasgou o bilhete do apaixonado, agarrou-se ao poema do noivo e pensou: essa deve ser diferença entre o amor e a paixão. O amor espera, a paixão olha para o outro lado quando mais “precisamos” dela.
No mês seguinte a noiva e o noivo se casaram e viveram felizes para sempre. O apaixonado também se casou com a moça que ele arranjou para provocar sua grande paixão. Mas, hoje, depois de tantos anos juntos, ele não suporta mais viver ao lado de alguém que casou por falta de opção, por provocação. Cheio de saudade, ele diz que nunca deixou de pensar na sua antiga paixão, mas que isso não faz mais diferença porque hoje em dia ele e a esposa têm muitas dívidas, os dois filhos pra criar… Além do mais, ela ganha mais do que ele e ele anda “precisando” da contribuição do salário dela.



Postado por:Alê Félix
22/06/2005
0 Comentários
Compartilhe
gravatar

André Stern

junho 22nd, 2005 às 13:30

o.O


gravatar

Flávia

junho 22nd, 2005 às 14:22

Ótimo hehehehehe
Faz termpo que não conversamos. Meu bebê já nasceui, está lindo.
Espero que esteja bem.
Beijokas


gravatar

Patrícia Köhler

junho 22nd, 2005 às 14:30

Nossa, Alê…e o medinho que dá de acabarmos nos acostumando ao (à) melhor amigo(a) e adormecer o resto das emoções?
Isso acontece muito, né? São raras as pessoas que se “jogam” ao desconhecido, sem pensar muito em como será a queda.
Visito seu blog faz tempo mas acho que só agora comentei. É ótimo!
Beijo.


gravatar

Menina-Prodígio

junho 22nd, 2005 às 17:22

Se eu tivesse quinze anos, diria que eu, no lugar dela, faria a mesma coisa.
Hoje,com vinte, eu digo que ficaria com o apaixonado, mesmo que fosse pra quebrar a cara uma semana depois.
Olha só, o que uma paixão incendiária faz com as convicções da gente…


gravatar

nielphine

junho 23rd, 2005 às 13:56

aheuhaeuheauhe! me amarrei na história…
mas eu acho q no lugar dela seria sincera com o noivo, tentaria o apaixonado. aí se não desse certo, o noivo continuaria de estepe X p


gravatar

Tatá XP°

junho 27th, 2005 às 11:56

Pois é, sempre cai na cara quando a gente nega o coração…
XP°


gravatar

alanys

junho 30th, 2005 às 1:25

Oi… muitcho bom esse texto, adorei…
dá medo essa coisa de paixão e amor, mas, como saber antes das coisas apertarem, né? essa é a pior parte, a perda, o sofrimento. Achar que uma pessoa te ama e depois descobrir que tava errada é muito fodah…
beijos e inté mais!!!


gravatar

Beatriz

janeiro 5th, 2007 às 17:36

Naum entendi nada


Deixe um comentário