Mande você também a sua história do primeiro beijo. Se ela foi uma nhéca mole que não
vale a pena ser contada, invente uma. Eu publico do mesmo jeito. 😉 Mas vê se manda por e-mail,
não vá colocá-la nos comentários porque perde a graça.
Beijo, abraço, aperto de mão e um rolê
– Vamos brincar de “beijo-abraço-aperto-de-mão-e-cut-cut-especial”?
Foi essa a frase que iniciou todo o processo. Estávamos no mesmo número de meninos e meninas.
Todos entre nove e onze anos de idade. Dentre as meninas, duas eram irmãs: Viviane e Vivian –
mais um caso de falta de originalidade dos pais na hora de colocar nome nos filhos. Eu sempre
confundi as duas, mesmo uma sendo mais morena que a outra.
Nos preparamos para a brincadeira. O mais tímido, ao mesmo tempo mais filho-da-puta, fazia as
perguntas. Os outros curtiam o frio na barriga causado pela espera. Mesmo com a possibilidade do
beijo na boca, era um alívio saber que podíamos pular fora escolhendo um aperto de mão.
Durante todo o rodeio inicial, eu me preparava para ser o “arriscadinho” da turma. Estava com
coragem o suficiente pra pedir um beijo, e sabia que não seria mais aquele selinho ingênuo de
quando eu tinha oito anos, seria o tão almejado e, ainda uma incógnita, beijo de língua. Eu
queria. Não importava com que menina.
Nos enfileiramos num muro que tinha na rua, um lugar mais escondido e gostosinho – tudo pra
criar aquele clima. A primeira menina a participar estava a fim de um cara e o “perguntador” deu
um jeito de ajudá-la. Eu fiquei naquela expectativa imbecil dessas horas. Tremia por dentro, mas
sempre deixando transparecer que eu tinha tudo sob controle. A menina escolheu o cara que
suspeitávamos e em seguida veio a pergunta:
– O que você quer dele?
Ela, de pronto, respondeu:
– Beijo. Mas no rosto…
Ela não queria parecer galinha. Como todo pré-adolescente retardado, demos boas risadas e
ficamos esperando a realização do beijo no rosto. Dado o beijo, a menina sentou-se conosco e o
cara ficou para fazer sua escolha. Acabou escolhendo a mesma menina. Pediu beijo na boca e
saíram do jogo para dar um “rolê” e o beijo.
Ficamos desfalcados, mas continuamos a brincadeira. Percebi que o intuito era formar os casais
pra todo mundo iniciar a “beijística” da vida.
O próximo a escolher fui eu. Fiquei lá, com os olhos tapados, dizendo “não” até receber aquele
cutucão característico para dizer “sim”. O cutucão veio e eu disse “sim”.
Naquele momento senti a barriga retorcer e o estômago revirar. O coração começou a bater mais
forte e as mãos suavam em bicas. Escolhi beijo na boca com direito a “rolê”. Quando abri os
olhos era a Viviane.
Imediatamente eu não era mais eu. Foi como se outra pessoa tomasse conta de mim e agisse como eu
esperava nos meus pensamentos sobre o futuro. Toda aquela coisa de pensar como seria quando eu
tivesse mais idade, estava acontecendo diante dos meus olhos.
Peguei na mão dela e saímos andando pra dar o rolê. Nessa hora não falamos. Aliás, não falamos
mais nada um com o outro. Eu falava comigo mesmo e ela com ela mesma. Estávamos prestando
atenção ao sentimento interno que apareceu. Paramos na frente da minha casa e, ainda sem dizer
nenhuma palavra, me aproximei do corpo dela, colocando minhas mãos na cintura pequena da menina.
Ela soltou um sorriso e lentamente aproximei o meu rosto do rosto dela. Senti nossas respirações
ofegantes, juntei meus lábios aos dela e fechei os meus olhos depois de ver que os dela se
fecharam. – Esse é o momento decisivo para decidirmos se vamos fechar os olhos antes ou depois
da outra pessoa. Eu decidi que ia fechar os olhos sempre depois, porque assim eu veria no rosto
dela a expressão de prazer, medo, ódio, nojo ou o que mais pudesse acontecer.
O beijo durou mais ou menos dois minutos. E quem parou de beijar foi ela. Demos aqueles três
beijinhos selinhos que encerram a jornada do grande beijo e nos abraçamos. Pronto, eu tinha
“ficado” pela primeira vez. Voltamos de mãos dadas até o local da brincadeira e apenas quatro
pessoas estavam lá conversando. Minha mãe veio me chamar porque era tarde e eu entrei sem tocar
novamente nos lábios dela. Nem naquele dia, nem nos dias que se seguiram, nem nos anos
seguintes. Nunca mais.
Escrito por Carlos Vidigal, moço sorridente, grávido, boa gente e que tem, entre o seu
arsenal doméstico, uma batina de padre. Encontre-o no seu Jornaleco!.
Tentei enviar a história, mas seu e-mail acusou caixa de mensagem cheia :o(
Beijos.
O meu primeiro bju foi o melhor, mto engraça e super legal..sem comentarios sabe..dah ate
vontade de ve-lo aki!!
Heheheeee, mto show essa…meu, tow adorando essas coisas d primeiro bjo, tem kda história!!! eh
super legal ler e se identificar com alguns detalhes…(impossível naum encontrar
semelhanças!!!! =P)
heuheuhue….bjinhus e parabéns! esse site eh td…^_^
Sempre visito seu blog, mas nunca tive coragem de deixar um comentário, pode até parecer
loucura, mas gosto de te ver de longe…vi o teu blog no pensar enlouquece e todos os dias passo
por aqui, acho muito divertido a maneira que vc fala, parece que colocou a alma no papel….hoje
não consegui passar em silêncio pra que vc não me visse gritando por dentro:Valeu Alê, essa foi
espetacular!!!!
Preciso dizer que esse post foi maravilhoso, que história legal, toda cheia de inocência, muito
linda, fiquei super encantada……uma hora dessas te conto sobre o meu primeiro beijo.
Lindo mesmo, parabéns pelo blog!!!!!
Beijos da sua fã que agora se atreve a falar….um grande abraço!!!!
Alê!!! uma semana esperando a continuaçao da saga do primeiro beijo é tortura!!! escreve por
favor!!! :***
Oi, Alê. Valeu mesmo pela força, hein???!! Gosto muito do seu blog, é muito inteligente. Não é à
toa que é super visitado!!! Também acho as imagens do topo da página (no layout) muito legais.
Gostava muito daquela gordinha com a garrafa de amarula e a tigela de sucrilhos! Quem desenhou
essas gravuras?
Impressinada com a qualidade do texto. Parabéns ao autor! É preciso escrever mto bem pra chamar
a atenção em um ambiente em q a Alê escreve.
A historia esta otima…. bem bunitinha, mas…..
CADÊ A SAGA???????????????
pô Alê, vc jah fez agente sofrer bastante neh….. coloca logo aí vai…………… que tal
amanhã?!?!………. eh uma boa neh……..
Aleee…..
eu quero a sagaaaa…..pleaseeeee……
eu mtu boa…..
quero saber o q aconteceu……
muito legal a história dele… tá na hora de sabermos mais um pedaço da sua!!! não achaa
Alee?!?!?! beijooss
adoro seu blog…
venho aqui todos os dias a espera de mais um capítulo da Saga do primeiro beijo…
tenho vontade de contar como foi meu primeiro beijo, mas não tenho uma história muito legal p/
contar… sempre sonhei com um momento lindo e um caro por quem eu fosse apaixonada no fim foi
com um cara que eu nem conhecia direito..mas deixa p/ lá..
amei a história do Carlos…
Beijos Thaís
Olá!
Tomei a liberdade de fazer uma coisa que tô enrolando há séculos: te linkar no meu blog. Tem
problema??? Coloquei também o selinho da saga do primeiro beijo… já tem um tempao que entro
aqui. Qualquer dia mando a minha história… bizarra por sinal.
Bjus
Mariluca
Qual o motivo, para só existirem relatos de primeiros beijos, por seres humanos do sexo feminino
(Graças a Deus!!!!!!!!!).
Será que só as mulheres deram um primeiro beijo(na boca e de língua total????????).
Será que os babacas dos homens, não querem dizer que se lembram desse momento maravilhoso?
Sei lá, e não quero saber.
Só sei que me lembro do meu primeiro beijo (completo) dia, hora, onde, com quem, e como.
Foi o meu default.
Vc. conhece o Tonterias, da minha sobrinha Flavia?
Beijos.
odiei essa história
Olá,
Queria saber com é essa brincadeira.
Agauardo a sua resposta. Abracos.
Muito bem contada essa historia…pena q o meu 1º beijo eu tenha detestado señ eu contava tb…
bjs