Eu choro quando escrevo. Não é sempre, óbvio. É uma droga! Não sei porque diabos isto acontece, só sei que eu choro. Não é TPM, não é depressão, não
é tristeza, não é porra nenhuma. São só lágrimas, lágrimas do fundo do peito.
Choro como se estivessem arrancando um treco de dentro de mim. Choro porque, talvez, escrever seja uma espécie de parto. Um parto carregado das dores
do mundo ou da estranha alegria de um nascimento.