A campainha tocou. A Daniela e a Camomila esperavam impacientes os livros chegarem da gráfica. Desceram correndo as escadas e abriram a porta. O
motorista do caminhão queria saber onde descarregar a mercadoria. Impacientes, elas pediram que ele colocasse as caixas com os livros no meio da rua.
O motorista seguiu as orientações enquanto fazia graça para as duas moças. Subiram para tomar um café e esqueceram dos livros. Quando me contaram
corri para guardá-los, mas era tarde demais.
Um carroceiro havia passado, recolhido a tonelada de papel encaixotado do meio da rua e vendido para o papeleiro. No sonho, eu andava de um lado para
o outro da calçada e pensava: e agora? O que é que eu vou fazer, se o lançamento do
livro é amanhã?