Escrito pela Alê Félix
2, novembro, 2002
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Uma semana sem comer nada de origem animal… Não foi fácil. Valeu pela minha pele que está uma seda. Seda não, que
seda é de origem animal. Digamos que ela está um veludo. Acho que veludo tudo bem.
Até o raio da Amarula vai leite. Da pra acreditar? Minha lata maravilhosa de Baileys vai ficar guardada um período
até eu descobrir se abro uma exceção para bebidas de prazeres alcóolicos.
Uma semana de granola, sopa, alface, leite de soja e tofu. Tofu e mal paga. Isso sim!
Vou parar de reclamar. Toda vez que eu lembrava dos bichinhos sendo mortos era impossível comer. Sem contar, que foi
bom almoçar na Casa Alternativa da Vila Madalena, queimar todo o céu da minha boca com as sopas no pão italiano do
Frans’s Café…
Vou continuar fazendo o possível para não comer bichos. Não bom, não boa.
Tô indo. Vou até a Estrada de Itapecirica, na puta que pariu de São Paulo. Lá tem uma loja adventista com coisas
naturebas e vegans que é maravilhosa. Graças a Deus que essa religião serve para alguma coisa útil. A fábrica
prepara produtos de ótima qualidade e tem uma lojinha com restaurante onde tudo é saborosíssimo.
À noite, escrevo mais. Tenho um monte de coisas engavetadas na cachola. Fui.



Escrito pela Alê Félix
2, novembro, 2002
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Porra! Caralho! Até que enfim alguém aprendeu a fazer cinema nessa merda!
Não deixe de ver.



Escrito pela Alê Félix
1, novembro, 2002
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Ontem foi aniversário da minha mãe. Eu tenho uma família estranha. Uma mãe nascida no dia das bruxas, um pai atleta,
uma família pagã há pelo menos duas gerações, uma sogra nascida na véspera do dia das bruxas, um maridon que estuda
e trabalha para propagar o esperanto no planeta e um sobrinho que não tem nem um ano de idade e aprendeu a se
expressar antes de falar. Eu amo essa minha família!



Escrito pela Alê Félix
1, novembro, 2002
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